Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de abril de 2016
Neste domingo (17) de votação na Câmara dos Deputados sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, a imprensa mundial está toda de olho no Brasil, acompanhando em tempo real a votação que acontece em Brasília e especulando o que virá depois. Contudo, a possibilidade do impedimento de Dilma já vinha ganhando destaque nos meios de comunicação internacionais nesses dias que antecederam a votação deste domingo.
O jornal argentino “Clarín” trouxe na capa a crise política no Brasil e cita frase da presidenta: “A denúncia contra mim não passa de uma fraude”.
No periódico espanhol “El País”, a notícia foi que o Brasil vive catarse coletiva do impeachment e que a presidenta, reeleita há apenas 15 meses, tem pouca probabilidade de evitar o impedimento.
O francês “Le Monde” fez um perfil de Michel Temer, classificando-o como um “profissional das intrigas parlamentares, que amanhã poderá governar o Brasil”.
Já o “The New York Times” afirma que a “política brasileira é um esporte sangrento” e que a batalha do impeachment está inflamando paixões como nunca ocorreu antes.
A agência de notícias portuguesa “Lusa” traz a notícia de que Dilma cancelou encontro com movimentos sociais para se reunir com líderes parlamentares, em um último esforço para barrar o pedido de impeachment na Câmara.
A inglesa “BBC” noticiou que a presidenta acusou aqueles que apoiam seu impeachment de “condenar um inocente para proteger os corruptos”.
E o jornal americano “The Washington Post” afirma que, ao contrário de golpes de Estado da América Latina no século 20, a atual turbulência do Brasil não envolve exércitos e derramamento de sangue, mas que o país pode ver uma mudança de regime, um “golpe suave”.