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Brasil Procuradores da República de todo o País discutem a prisão do colega Ângelo Goulart Villela, que era um respeitado integrante da poderosa categoria

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Villela foi preso, acusado de vender informações aos donos da JBS. (Foto: Luis Macedo/Agência Câmara)

Na rede interna em que trocam ideias, informações e figurinhas, procuradores da República de todo o País discutem, desde 19 de maio, o day after das delações da JBS, a prisão do colega Ângelo Goulart Villela – que era respeitado integrante da poderosa categoria, integrante da diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República.

Villela foi preso na manhã da quinta (18), acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de vender-se aos irmãos Batista, donos da JBS, informações internas aos investigados pelo MPF, pela soma de R$ 50 mil. No mesmo dia, depois da prisão, o local de trabalho de Villela – a Vice-Procuradoria-Geral Eleitoral – sofreu mandado de busca e apreensão. Seu cumprimento foi acompanhado pelo vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, e pela subprocuradora da República Cláudia Sampaio Marques.

Nicolao Dino, como se sabe, é um declarado candidato a candidato à sucessão de Rodrigo Janot, cujo segundo e talvez último mandato termina em setembro. Mal o colega foi preso (caso único na corporação), manifestou, oficialmente, sua “indignação com seu envolvimento em atividades ilícitas apuradas em nova fase da Lava Jato”. Segundo a nota do vice-procurador-geral eleitoral, “os indícios apontam desvio de conduta em outra atribuição de Villela, na força-tarefa da Operação Greenfield, conduzida pela Procuradoria da República no Distrito Federal”.

“Essa conduta desviada não se coaduna com os princípios defendidos pelo Ministério Público Federal”, afirmou. A nota da Associação Nacional dos Procuradores da República – que já afastou Villela da diretoria – é mais comedida: “Como em qualquer investigação, não cabem julgamentos precipitados, e sim as medidas legais e o curso de investigações”, diz.

Na rede interna, a conversa mostrava que os procuradores já tinham lido as peças do inquérito 4489, do Supremo Tribunal Federal, relatado pelo ministro Edson Fachin. É aquele em que Janot acusa Villela, Joesley Batista e o advogado Willler Tomaz. (AE)

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