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Geral Professores estaduais anunciam greve, por tempo indeterminado, contra o parcelamento dos salários

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Educadores seguiram em caminhada para o Palácio Piratini. (Foto: Cpers/Divulgação)

Em assembleia geral do Cpers-Sindicato, os professores estaduais decidiram, na manhã desta terça-feira (5), entrar em greve por tempo indeterminado em razão do parcelamento dos salários do funcionalismo estadual.

Os educadores afirmaram que não retomarão as atividades enquanto o governo não quitar a folha salarial de agosto, acabar com os parcelamentos dos vencimentos e pagar os juros que os docentes tiveram que desembolsar ao Banrisul devido ao parcelamento das suas remunerações.

A assembleia geral da categoria foi realizada no Largo Glênio Peres, no Centro da Capital. Depois, os professores e estudantes se dirigiram para a frente do Palácio Piratini para protestar contra o governador José Ivo Sartori. Manifestações estão previstas para ocorrer em todo o Estado nos próximos dias.

Ao dar início a Assembleia, a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer, definiu como péssima a gestão de Sartori e a calamidade feita com toda a categoria e demais servidores ao pagar, no final de agosto, apenas R$ 350,00. “Nós não precisamos de esmolas, somos profissionais e exigimos respeito. Nossa categoria está com suas contas atrasadas, pagando juros absurdos ao banco e adoecendo devido a incompetência deste governo. O CPERS nunca se curvou diante de nenhum governo não será agora que irá se curvar”, afirmou.

Nos próximos dias, o CPERS colocará na estrada a Caravana da Educação, que irá percorrer as escolas do Rio Grande do Sul para construir uma greve massiva. “Durante a nossa caminhada, por onde passarmos, fecharemos as escolas em repudio ao descaso deste governo. Em cada cidade que estivermos faremos o bom debate com nossos colegas e toda a comunidade escolar para destacar a importância de paralisarmos nossas atividades neste momento de profundo desrespeito a todos os educadores e educadoras”, explicou Helenir.

Durante a Assembleia, professores e funcionários de escola aprovaram também as seguintes mobilizações:

  1. Deflagração de greve, a partir de 05/09/2017;
  2. Auto Agenda com o Governo, após a Assembleia Geral, exigindo: o cumprimento da Constituição em relação ao pagamento dos salários e 13º em dia e integralmente; retirada dos projetos que atacam a categoria e que se encontram na Assembleia Legislativa; discussão das reivindicações da categoria;
  3. Eixos de lutas:
  • Pelo pagamento integral do salário, do 13º e pelo fim dos parcelamentos;
  • Pela retirada das PECs 261, 257, 242, 258 e do PL 148;
  • Contra o arrocho salarial e pela reposição salarial;
  • Defesa da democracia.
  1. Realização de Atos durante a Greve: Exigência ao MP da abertura das contas do governo e cobrança do ressarcimento dos valores relativos a Lei Kandir; Exigência do governo da lista dos maiores sonegadores, realizando atos em frente a sedes de alguns deles; Cobrança junto ao Judiciário pela revisão do contrato da dívida com a união
  2. Composição do Comando Geral de Greve: direção central e 1(um) representante de cada força que tenha representação no Conselho Geral
  3. Ato Público junto ao TJ/RS para que se posicione sobre a ação coletiva do Piso a fim de pressionar o Governo Sartori no cumprimento da política salarial
  4. Luta pela garantia do IPE Público e de qualidade. Contra a divisão da autarquia
  5. Realização de Ato Público Estadual, no dia 12/09/2017, na Praça da Matriz, com pressão contra a votação do PL e das PECs que atacam nossos direitos e pela nossa pauta de reivindicações. Acampamento, a partir desta data, com a participação no Dia de Lutas, em 14/09/2017
  6. Atos Públicos fortes, concomitantes em todo Estado
  7. Realização da Caravana da Educação em defesa da educação pública e da gestão democrática
  8. Potencialização do investimento financeiro nas Caravanas da Educação, em material e mídia alternativa relativos a mobilização da greve, especialmente no espaço das rádios comunitárias
  9. Participação na construção da greve Geral contra a Anti-Reforma da Previdência e soma de forças nas iniciativas pela revogação da Anti-Reforma Trabalhista, chamadas pelas centrais sindicais
  10. Participação na construção do 03 de outubro, da Campanha da CNTE na Luta em defesa da Petrobrás e Soberania
  11. Realização de caminhada do Largo Glênio Peres até o Palácio Piratini com a realização de Ato Contra os Desmandos do Governo Sartori.

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