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Geral Professores fecham as portas da Federasul e exigem audiência com o governo

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Trabalhadores chegaram no local por volta das 10h30min e permaneceram até o início da tarde. (Foto: Divulgação)

Os professores estaduais em greve há 70 dias bloquearam as entradas do prédio da Federasul (Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul), no Centro de Porto Alegre, nesta terça-feira (14). Eles chegaram ao local por volta das 10h30min e permaneceram até o início da tarde, quando seguiram em caminhada até o Palácio Piratini. A categoria justificou o ato como forma de pressão para que o governo recebesse o Comando de Greve.

“O vice-governador, José Paulo Dornelles Cairoli, veio desta casa. Este prédio, assim como o da Fiergs, representa os empresários que sonegam impostos que não entram nos cofres públicos para honrar os nossos salários. Desde 2015, quando o governo começou a alegar a crise, estamos denunciando isso. Hoje, viemos aqui dizer para os empresários que o pagamento do 13º salário, até 20 de dezembro, é um direito nosso. Viemos aqui para dizer que assim como os empresários, que sugam o Estado, impedindo que possamos receber nossos salários em dia, hoje nós vamos parar o funcionamento desta casa”, declarou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer em frente a Federasul.

Professores e funcionários de escola reivindicam uma proposta que atenda as principais exigências do magistério estadual: garantia dos salários pagos em dia, até o último dia do mês conforme prevê a Constituição; garantia do pagamento do 13º salário até 20 de dezembro deste ano e abertura de uma Mesa de Negociação para discutir a recuperação das perdas inflacionárias, que já chegam a 21,85%.

Em frente ao Palácio do Piratini o Comando de Greve Estadual solicitou nova audiência com o governo, mas foi informado que o Executivo não teria como atender.

Por meio de nota, a presidente da Federasul, Simone Leite, manifestou apreço pelos profissionais da educação. “Os serviços públicos são imprescindíveis e absolutamente necessários. Com profundo respeito pelos professores, que mesmo sofrendo as consequências dos desmandos e da irresponsabilidade de sucessivos governos, continuaram educando nossos jovens, mesmo quando já estavam com salários parcelados, nos solidarizamos com os educadores que permanecem em aulas, num claro compromisso com os pais e os alunos de escolas públicas, tentando evitar um prejuízo ainda maior.”

Mas também criticou a postura dos educadores gaúchos em frente à entidade impedindo o acesso de pessoas: “É uma pena que esta postura agressiva ainda esteja presente em pessoas que se julgam líderes”, declarou.

Leia a nota da Federasul na íntegra:

“Com a frase: ‘cheguei chegando pra fechar a Federasul’, o CPERS bloqueou a entrada do Palácio do Comércio e impediu a entrada das pessoas.

A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul – Federasul lastima a postura agressiva da manifestação do CPERS, intimidando pessoas que tentam trabalhar e fazer a sua parte num momento tão difícil para todos, muitos de forma absolutamente voluntária, como é o caso de toda a diretoria. Triste perceber que, mesmo em 2017, no encontro do mundo real com o mundo de faz de conta dos populistas, um Sindicato deste porte continue tentando terceirizar a responsabilidade por décadas de corporativismo irresponsável.

Os serviços públicos são imprescindíveis e absolutamente necessários. Com profundo respeito pelos professores, que mesmo sofrendo as consequências dos desmandos e da irresponsabilidade de sucessivos governos, continuaram educando nossos jovens, mesmo quando já estavam com salários parcelados, nos solidarizamos com os educadores que permanecem em aulas, num claro compromisso com os pais e os alunos de escolas públicas, tentando evitar um prejuízo ainda maior.

O sofrimento dos servidores públicos e as consequências para população têm sido pauta de nossas reuniões. Repudiamos por completo as agressões do CPERS à classe produtiva que, tanto quanto toda a sociedade gaúcha, continua sobrecarregada por excesso de impostos, burocracia e falta de bons serviços públicos, como segurança, saúde e educação.

Sim, defendemos que não há solução possível para o Rio Grande que não passe pela classe produtiva, pela iniciativa privada, por trabalhadores, operários, profissionais liberais e empreendedores que através da produção honesta geram toda a arrecadação necessária para manter os serviços públicos.

É uma pena que esta postura agressiva ainda esteja presente em pessoas que se julgam líderes. Com fé, coragem e determinação, tempos melhores virão.

Simone Leite

Presidente da Federasul”

 

 

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https://www.osul.com.br/professores-fecham-as-portas-da-federasul-e-exigem-audiencia-com-o-governo/ Professores fecham as portas da Federasul e exigem audiência com o governo 2017-11-14
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