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Acontece Projeto Fevereiro Roxo: o mês de conscientização sobre Alzheimer

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(Crédito: Reprodução)

Como a clássica canção da Música Popular Brasileira afirma, em fevereiro tem Carnaval. Só que em 2019 não – este ano a folia será em março. Porém, fevereiro terá um colorido diferente. Na sequência das campanhas de saúde nacionais chegou a vez do Fevereiro Roxo, que promete conscientizar a população sobre Alzheimer, lúpus e fibromialgia. O que há em comum entre elas é que todas estas doenças não tem cura. Contudo, como orienta a campanha, não é porque não há cura que não se pode ter conforto.

Segundo o Doutor em Psiquiatria Luiz Carlos Illafont Coronel, consultor de psiquiatria do Complexo Libertad em Saúde Mental de Canos , a Campanha Fevereiro Roxo tem como principal objetivo a conscientização desse processo de aceitação da doença. “Não é incomum que familiares e amigos do paciente tomem como derrota da vida o diagnóstico destas doenças. É até frequente este comportamento. Nosso esforço é mostrar para a sociedade que estas pessoas têm muitas ferramentas que qualificam suas vidas”, explica.

No caso do Alzheimer, a dedicação ao paciente requer ainda mais esforço dos amigos e familiares. Como a doença atinge especialmente idosos, ela pode ser confundida com sintomas comuns à idade e por isso apresenta um grau mais elevado de diagnóstico. “A doença de Alzheimer evolui lentamente enquanto afeta cada vez mais regiões do cérebro. Isso gera inúmeros prejuízos para a vida de uma pessoa. Tanto é que nos estágios finais o paciente pode precisar de assistência na realização de funções básicas, como ir ao banheiro”, pontua.

Duas dimensões implicam na decisão médica de internar ou não um paciente: crises agudas, que geram risco de vida direto a si ou a outra pessoa; ou em casos de estados deficitários de longa permanência, que são originados por graves doenças psiquiátricas crônicas. Em ambas, paciente e família sofrem com muitas formas de estigma e preconceito. “É comum a sentença de abandono e desprezo aos familiares que optam pela internação. Como se quisessem se ver livre do problema. O que é uma falácia, já que essa escolha implica na melhor forma de cuidar e proteger esse familiar dos piores efeitos da doença”, analisa.

A doença mental produz perdas de capacidades – cognitivas, afetivas e de comportamento – que restringem ou limitam a liberdade e a autonomia pessoal de quem é diagnosticado com a doença. O Projeto Fevereiro Roxo existe para apontar a seriedade destes diagnósticos e a importância de uma construção cidadã que dê condições para que estas pessoas sejam integradas ao convívio social.

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https://www.osul.com.br/projeto-fevereiro-roxo-o-mes-de-conscientizacao-sobre-alzheimer/ Projeto Fevereiro Roxo: o mês de conscientização sobre Alzheimer 2019-02-21
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