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Armando Burd Promessa é dívida

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente Michel Temer assumiu o compromisso, na primeira semana de novembro do ano passado, de encaminhar o projeto de reforma tributária em 2017. Os brasileiros convivem com um sistema de arrecadação de impostos complexo e ineficiente, que aumenta os custos, eleva a carga, gera insegurança e prejudica o crescimento da Economia.

REJEIÇÃO
Pesquisa recente da Confederação Nacional das Indústrias demonstrou que 70 por cento das empresas reprovam o sistema tributário, legítimo entrave para desenvolvimento.

ONDE CHEGOU
Nos últimos 22 anos, houve cinco tentativas de reforma tributária: duas com Fernando Henrique Cardoso (1995 e 2001) e três com Luiz Inácio Lula da Silva (2003, 2004 e 2008). Todas tiveram o mesmo desfecho: impasses levaram ao abandono. O máximo a que o Congresso chegou foi substituir por medidas pontuais que, na prática, apenas engordaram a arrecadação.

INÉRCIA
A centralização da arrecadação nas mãos do governo federal ajuda a amplificar as crises nos Estados e nos municípios. É circunstância que permeia a história do País e não jeito de romper com a subserviência.

MUDANÇA DE ARES
Empresários gaúchos que estiveram ontem no Palácio do Planalto viram seus habitantes leves, como se estivessem flutuando nas nuvens. Efeito da inflação dentro da meta, alta da Bolsa de Valores, além dos juros e dólar em queda.

DOMAR O TEMPO
No começo de gestões, prefeitos lembram Shakespeare: “O tempo é muito lento para os que esperam, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam.”

DOTES ESPECIAIS
Prevendo que Giovani Feltes irá para a Câmara dos Deputados, começa no Palácio Piratini a busca de um novo secretário da Fazenda. O escolhido precisará se equiparar a Harry Houdini, Cristopher Pinchebeck ou John Anderson, que se notabilizaram na arte da mágica.

O QUE MUDOU
Em artigo publicado por vários jornais, ontem, o senador Cristovam Buarque lembra: “A austeridade sempre foi uma bandeira histórica da política e dos políticos de esquerda, antes de eles serem corrompidos pelo imediatismo, pelo corporativismo, pela renda e pelo consumismo.”

SÓ… MENTE
Noel Rosa nasceu no Rio de Janeiro em 1910. Uma de suas composições foi espécie de antevisão do que iria ocorrer mais tarde na conturbada política brasileira. O título é “Você só… mente” e diz: “Creio que você se esquece das promessas que me faz/e depois vem me dar desculpas, inocentes e banais/o que sei somente é que você é um ente/que mente inconscientemente.”

RÁPIDAS

* Ao final de cada semestre, será escolhido entre os secretários de Marchezan o vencedor do Troféu A Arte de Dizer Não.

* Com corte de verbas, a frequência de vereadores a ensaios de escolas de samba não será como em anos anteriores.

* Dentro de uma semana vão se abrir as cortinas e começará o show de Donald Trump.

* Taxa anual de juros no Peru é de 4,25 por cento. No Brasil, 13 por cento.

* Com dois anos de governo Sartori, desapareceram os ímpetos de secretários ao estilo LPM (loucos por mídia). O Chefe não gosta.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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