Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de janeiro de 2017
“Uma bandida dessa vai ter de despir a toga que veste indevidamente e varrer o chão.” Foi com essa frase que o promotor Rogério Zagallo, da 5ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, quis explicar um polêmico comentário que fez nas redes sociais sobre a desembargadora do Amazonas Encarnação das Graças Salgado, suspeita de ligação com a facção Família do Norte, responsável pelo massacre de 56 presos há uma semana em Manaus.
“Pela carinha, quando for demitida poderá fazer faxina em casa. Pago 50 reais a diária”, escreveu o promotor em um post no Facebook. A magistrada foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça. Desde então, Zagallo tem sido criticado por ter proferido insultos preconceituosos à desembargadora. Ele negou que seu comentário tenha conotação discriminatória contra mulheres, faxineiras ou nortistas, mas fez duras críticas à magistrada.
A conduta dele será analisada pela Corregedoria do Ministério Público Estadual.