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Brasil Um protesto de artistas contra o presidente Michel Temer terminou em confusão no Rio de Janeiro

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O protesto foi intitulado de “Temer é inaceitável”. (Foto: Reprodução)

Artistas, produtores culturais e manifestantes de partidos de esquerda fizeram uma marcha contra o presidente Michel Temer, na noite de terça-feira (24), no Centro do Rio de Janeiro (RJ). O protesto intitulado de “Temer é inaceitável” foi organizado pelo grupo 342 Agora, que tem entre as cabeças a produtora Paula Lavigne. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O ato começou por volta das 18h. Manifestantes saíram em marcha da praça da Candelária para a Cinelândia, num dos trajetos tradicionais de protestos no Rio. Entre os presentes estavam a atriz Alinne Moraes, os atores Jonas Bloch e Guilherme Weber, o apresentador e poeta Michel Melamed e os deputados estaduais Marcelo Freixo (PSOL) e Carlos Minc (sem partido).

Manifestantes relataram nas redes sociais que por volta das 21h, quando o ato estava concentrado na Cinelândia e chegava perto do encerramento, a polícia dispersou o protesto com violência. O conflito teria começado depois que uma parte das pessoas teria ocupado as escadarias da Câmara dos Vereadores e fixado bandeiras e cartazes na fachada do prédio.

A polícia impediu a ação e utilizou spray de pimenta, balas de borracha e bombas de gás contra os manifestantes. A PM do Rio não se pronunciou sobre o ocorrido.

Tudo pacífico, tranquilo e artístico, 1.500 pessoas da Candelária à Cinelândia, entre elas Michel Melamed, Guilherme Weber, Jonas Bloch, Aline Moraes, Teresa Cristina, Paula Lavigne e outros artistas, além de alguns poucos políticos gritando #Foratemer. De repente, a polícia acabou com o ato, com gás lacrimogêneo e balas de borracha, e tudo se dispersou na correria. É proibida a expressão popular. Já estamos em uma ditadura”, relatou a usuária Patrícia Terra no Facebook.

O grupo 342 Agora é formado por artistas de várias correntes ideológicas, desde pessoas que se manifestaram pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) a aquelas que classificaram o impedimento como golpe.

O grupo se uniu para fazer oposição a Temer e sua agenda de governo. Entre as pautas criticadas estão as reformas da previdência e trabalhista, a flexibilização da legislação ambiental, o corte dos recursos para a ciência, a extinção de terras indígenas já demarcadas e o congelamento dos gastos sociais por 20 anos.

As mudanças nas leis que classificam o trabalho escravo entraram na pauta também. O grupo diz ainda ser “inaceitável a compra de votos para salvar Temer e o senador Aécio Neves das investigações”. Paula Lavigne divulgou diversos vídeos e fotos do ato desta terça.

A marcha percorreu a avenida Rio Branco com um cartaz com os dizeres “Temer é inaceitável”. Em um dos vídeos divulgados por Lavigne, os manifestantes cantavam que “Temer é ditador”. Em outros momentos, entoavam, acompanhados de instrumentos de percussão: “Temer golpista” e “Temer ladrão”.

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