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Brasil Protestos pela educação tiveram a metade do impacto registrado no dia 15

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Mesmo com a chuva, a manifestação aconteceu em Porto Alegre. (Foto: Reprodução/Twitter)

Um estudo da DAPP (Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV) analisou a repercussão dos protestos desta quinta-feira (30) no Twitter e no Facebook. Em um levantamento feito de meia-noite até as 17h mostrou que os atos desta quinta mobilizaram metade do número de publicações feitas na manifestação do dia 15 de maio.

Enquanto no dia 15 de maio, entre meia-noite e 17h foram feitos 1,035 milhão de publicações no Twitter sobre as manifestações em defesa da Educação; nesta quinta-feira foram registrados 444,4 mil publicações sobre os protestos.

Os números também são inferiores aos obtidos no dia 26, na manifestação em defesa do governo Bolsonaro.

Para o pesquisador da DAPP/FGV, Lucas Calil, além do volume de publicações, há uma diferença no conteúdo.

“Nas duas manifestações anteriores (dia 15 e dia 26), a maioria das publicações sobre os protestos eram feitas por pessoas que apoiavam os atos. Hoje as redes estão mais polarizadas. E isso fica claro quando vemos as hashtags mais usadas. A primeira é favorável aos atos, mas a segunda é contrária. Houve uma onda de reação forte.”

A hashtag mais usada pelos internautas foi #30mpelaeducação, mas a segunda hashtag mais usada foi #dia30euvoutrabalhar.

No Facebook, duas das cinco notícias com maior engajamento informam sobre as cidades onde acontecem as manifestações contra o bloqueio de verbas na educação. Outras duas notícias tratam da suspeita do ministro de Abraham Weintraub sobre uma suposta coação, por parte de professores, para que alunos participem das manifestações. Outro link afirma, inclusive, que o ministro teria incentivado que esses professores fossem denunciados.

Calil pontua que isso não necessariamente signifique que o movimento nas ruas é menor. Segundo a União Nacional dos Estudantes, foram registradas manifestações em 72 cidades, com 120 mil pessoas nas ruas, no total.

Porto Alegre

A concentração foi marcada para às 18h, na Esquina Democrática. Antes, Estudantes da UFRGS (Universidade Federal do RS) se reuniram nas faculdades da região central e foram juntos até o ponto de encontro, passando pelas vias do entorno até o Centro. O grupo passou pelas avenidas Sarmento Leite e Borges de Medeiros. Depois de chegar no ponto marcado o grupo seguiu pelo Túnel da Conceição, na região da Rodoviária, chegando ao largo Zumbi dos Palmares.

São Paulo

Na capital paulista, os manifestantes concentraram-se inicialmente no Largo da Batata, na região oeste da capital paulista. Por volta das 18h, o local estava praticamente tomado por estudantes, professores universitários, da rede pública estadual e municipal, além de membros de sindicatos e partidos políticos.

Antes aconteceu uma aula pública, ministrada por professores da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo) com o tema “Educação ou barbárie, o compromisso do professor”. Em seguida, a manifestação seguiu em sentido à Avenida Paulista. Uma grande faixa com a frase “O Brasil se une pela educação” foi estendida pelos manifestantes na Avenida Brigadeiro Faria Lima.

Belém

A manifestação contou com a participação de petroleiros e portuário na capital paraense. Além de protestar contra o contingenciamento de recursos para a educação anunciado pelo governo federal em função da crise fiscal, os participantes do ato criticaram as propostas de mudanças nas regras da Previdência Social e de privatização de empresas públicas, como a Eletrobras e as companhias Docas.

São Luís

Uma exposição de projetos de pesquisa acadêmica desenvolvidos em quatro instituições de ensino federais e estaduais foi montada na Praça Deodoro, no centro. Também na capital maranhense, um grupo de estudantes universitários se concentrou em frente à UFMA (Universidade Federal do Maranhão). Entre as 6h30 e as 9h30, os estudantes bloquearam o acesso ao campus. Estudantes também distribuíram panfletos explicando a motivação dos atos.

Salvador

Centenas de pessoas participaram de uma caminhada pelas ruas da região central. Os primeiros manifestantes chegaram ao Largo Campo Grande, local de concentração, pouco antes das 9h. Uma hora depois, os estudantes e trabalhadores da educação já ocupavam parte da Avenida Sete de Setembro, por onde seguiram em caminhada com destino à Praça Castro Alves, a cerca de 2 quilômetros de distância.

Brasília

Na capital federal, estudantes e trabalhadores da área de educação deram a volta na Esplanada dos Ministérios, na região central, com faixas e cartazes pedindo a liberação dos recursos do orçamento para a área da educação e a valorização do ensino público.

A mobilização começou no meio da manhã em frente ao Museu da República. Ao meio-dia, os manifestantes usaram todas as faixas da pista para se deslocar em passeata até o Congresso Nacional e subiram a pista passando em frente ao Ministério da Educação.

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https://www.osul.com.br/protesto-pela-educacao-teve-metade-do-impacto-registrado-no-dia-15/ Protestos pela educação tiveram a metade do impacto registrado no dia 15 2019-05-31
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