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Mundo Um protesto reuniu milhares de pessoas em Barcelona pela libertação dos separatistas

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Durante os discursos, estava prevista a transmissão de uma mensagem gravada pelo presidente catalão recentemente destituído, Carles Puigdemont, que está em Bruxelas. Mais cedo, ele convocou a militância a comparecer à marcha. (Foto: Reprodução)

Milhares de pessoas foram às ruas de Barcelona nesse sábado reivindicar a liberdade dos líderes separatistas catalães presos, em um novo teste sobre a capacidade de mobilização de um movimento que tenta se reorganizar após o fracasso da proclamação de independência.

“Os políticos não fizeram seu trabalho. Agora, cabe a todos os cidadãos se manifestarem”, afirmou Robert Muni, que compareceu ao ato com seus dois filhos. Sob o lema “Liberdade para presos políticos”, a manifestação começou às 17h locais (14h, horário de Brasília), na rua Marina, liderada por familiares dos líderes separatistas detidos.

Imagens transmitidas pela televisão mostravam essa rua, que termina na praia de Barcelona, tomada por uma multidão com bandeiras separatistas, cartazes com a mensagem “liberdade” e fotos dos dirigentes presos.

Durante os discursos, estava prevista a transmissão de uma mensagem gravada pelo presidente catalão recentemente destituído, Carles Puigdemont, que está em Bruxelas. Mais cedo, ele convocou a militância a comparecer à marcha. “Temos – embora alguns estejam longe, e outros, na prisão – um encontro para expressar, com um clamor unitário, com um clamor alto e claro, que queremos liberdade e queremos democracia, que queremos em casa todos os que estão na prisão, ou fora (do país)”, convocou Puigdemont, cuja presença é reivindicada pela Justiça espanhola.

Na mensagem, divulgada pela televisão pública catalã TV3, Puigdemont estimulou seus partidários: “temos de voltar a nos fazermos ouvir, que todo mundo ouça essas vozes plurais, que enviemos uma mensagem muito nítida e muito clara”.

Prisão preventiva

Dez líderes separatistas estão em prisão preventiva como suspeitos de sedição e de rebelião. Inicialmente previsto para 12 de novembro, o ato foi antecipado para hoje, na tentativa de ressoar as grandes manifestações de 11 de setembro, data da festa nacional da Catalunha.

O ato foi convocado pelas organizações Omnium e Assembleia Nacional Catalã. Seus líderes, Jordi Cuixart e Jordi Sánchez, também estão presos. “Queremos que os detidos saiam da prisão, mas também queremos que um governo irresponsável (o catalão), que levou o país ao desastre, dê as caras”, disse a prefeita de Barcelona, Ada Colau, neste sábado, durante comício de seu partido.

Reformulação

A intervenção do governo central e as eleições estão provocando uma reorganização da estratégia do separatismo. As tentativas de Puigdemont de criar uma frente eleitoral pró-independência foram em vão até o momento. Seus até agora sócios de governo, o ERC (Esquerda Republicana da Catalunha), já apresentaram sua lista eleitoral sozinhos, liderada pelo até agora vice-presidente catalão, Oriol Junqueras, um dos políticos detidos.

O partido larga como favorito, segundo as pesquisas, ainda que sem maioria absoluta e obrigados a buscá-la, o que pode levar a um rearranjo da política e da agenda catalãs. Nos últimos anos, ambas foram monopolizadas pelo debate sobre a independência.

O fim de semana ganhou clima de campanha eleitoral com vários atos dos partidos. No domingo, Rajoy irá a Barcelona para participar de um evento de seu Partido Popular (PP).

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https://www.osul.com.br/protesto-reuniu-milhares-em-barcelona-pela-libertacao-de-separatistas/ Um protesto reuniu milhares de pessoas em Barcelona pela libertação dos separatistas 2017-11-11
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