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Mundo Protestos pelo assassinato da vereadora do Rio ocorreram até em Lisboa e em Nova York

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Dezenas de pessoas participam de ato em Lisboa. (Foto: Reprodução)

Dezenas de pessoas, a maioria brasileiros, fizeram um protesto contra a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista, Anderson Pedro Gomes, na Praça Luís de Camões, em Lisboa (Portugal), nesta quinta-feira (15). Em Nova York, nos Estados Unidos, brasileiros se reuniram no Union Square Park. As informações são do jornal O Globo.

Em Lisboa, ao microfone, ativistas portuguesas discursaram e disseram que o assassinato da vereadora foi uma tentativa de calar a sua voz.

Nos discursos, ressaltaram o fato de Marielle Franco ser neegra, lésbica, feminista. Algumas pessoas criticaram Portugal por não divulgar números de casos de violência conttra negros e mulheres.

Reunidos no Union Square Park, uma praça de Manhattan, em Nova York, um grupo de brasileiros também homenageou Marielle Franco nesta quinta-feira. Carregando cartazes e fotos da vereadora, os manifestantes se encontraram às 18h (19h pelo horário de Brasília-DF) em frente ao monumento a George Washington, um dos fundadores dos Estados Unidos.

Um dos cartazes levados pelos manifestantes à praça descrevia as principais características de Marielle. “38 anos de idade. Ativista. Mãe. Lutadora. Assassinada no Rio de Janeiro na noite passada por defender a justiça.”

Uma frase publicada pela parlamentar nas redes sociais criticando a intervenção federal na capital fluminense foi traduzida para o inglês e também transformada em cartaz: “How many more need to die?” (“Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?”, publicou Marielle na última terça-feira).

Parlamento Europeu

Mais cedo, representantes do Grupo da Esquerda Unitária Europeia e da Esquerda Nórdica Verde (GUE/NGL) prestaram um tributo nesta quinta-feira, no Parlamento Europeu, à vereadora Marielle Franco.

Nações Unidas

O ACNUDH (Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos) classificou nesta quinta-feira como “profundamente chocante” o assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em um ataque a tiros na noite de quarta-feira (14), no Rio de Janeiro. Integrante da Câmara Municipal do Rio, Marielle, de 38 anos, perdeu a vida em um ataque que também matou o seu motorista e deixou uma assessora ferida.

Em nota, a porta-voz do Escritório da ONU (Organização das Nações Unidas), Liz Throssel, lembrou que Marielle era uma defensora dos direitos humanos que atuava contra a violência policial, pelos direitos das mulheres e de afrodescendentes em áreas pobres do Rio de Janeiro.

O comunicado ressalta que as autoridades devem realizar uma completa investigação do assassinato. A ONU pediu ainda que o inquérito ocorra o mais rapidamente possível.

Justiça

Para o Escritório de Direitos Humanos, é preciso que a investigação seja transparente e tenha credibilidade e que os autores do crime sejam levados à justiça. O Sistema ONU no Brasil também condenou a morte de Marielle Franco e pediu rigor na investigação do caso.

A ONU no Brasil lembrou que a vereadora, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), estava em seu primeiro mandato na Câmara e era uma das principais vozes na defesa dos direitos humanos da cidade e lutava contra o racismo. Ela promovia a igualdade de gênero assim como a eliminação da violência, sobretudo nas periferias e nas favelas do Rio de Janeiro.

 

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https://www.osul.com.br/protestos-contra-a-morte-da-vereadora-do-rio-reuniram-dezenas-de-pessoas-em-lisboa-e-em-nova-york/ Protestos pelo assassinato da vereadora do Rio ocorreram até em Lisboa e em Nova York 2018-03-15
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