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Mundo Protestos contra Donald Trump perto da embaixada americana no Líbano terminam em confrontos

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Os participantes não conseguiram entrar no complexo em que fica a embaixada. (Foto: Reprodução)

As forças de segurança libanesas usaram gás lacrimogêneo e jatos de água neste domingo (10) contra uma manifestação perto da embaixada dos Estados Unidos contra a decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Centenas de manifestantes pró-palestinos se reuniram perto da embaixada, em Awkar, zona norte de Beirute.

Os participantes não conseguiram entrar no complexo em que fica a embaixada. As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e água para dispersar os manifestantes. Várias pessoas ficaram feridas. Os manifestantes, com bandeiras palestinas e libanesas, gritavam frases contra o presidente dose Estados Unidos, Donald Trump, que na quarta-feira reconheceu Jerusalém como capital de Israel. Entre os manifestantes estavam integrantes de grupos palestinos, islamitas e simpatizantes da esquerda libanesa.

Centenas de milhares de refugiados palestinos vivem no Líbano, incluindo pessoas que foram expulsas de suas casas após a criação do Estado de Israel, em 1948, e seus descendentes.
Israel ocupou o sul do Líbano durante 22 anos, até a retirada de suas tropas no ano 2000, mas os dois países seguem oficialmente em guerra.

Em 2006, Israel entrou em guerra contra o movimento Hezbollah no Líbano. O conflito terminou com mais de 1.200 libaneses mortos, em sua maioria civis, e 120 vítimas fatais entre os israelenses, a maioria soldados.

Decisão

Donald Trump anunciou na quarta-feira (06) que reconhece Jerusalém como capital de Israel e que pediu ao Departamento de Estado que inicie o processo de transferir para lá a embaixada americana atualmente instalada em Tel Aviv.

O anúncio foi feito um dia após diversos apelos da comunidade internacional para que a decisão não fosse tomada. O reconhecimento da cidade como capital é considerado polêmico, uma vez que os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado, e a comunidade internacional não reconhece a reivindicação israelense sobre a cidade como um todo.

“Meu anúncio marca o começo de uma nova abordagem no conflito entre Israel e palestinos”, anunciou Trump no início de seu discurso feito na Casa Branca. “Hoje finalmente reconhecemos o óbvio: que Jerusalém é a capital de Israel”, disse Trump. “Isso é nada mais nada menos do que o reconhecimento da realidade. Também é a coisa certa a fazer. É algo que tem que ser feito”.

“Com o anúncio reafirmo o comprometimento da minha administração com um futuro de paz”, destacou o presidente. Trump afirmou que os EUA estão “profundamente comprometidos” em facilitar um “acordo de paz aceitável” tanto para israelenses como para palestinos e em apoiar uma solução de dois Estados no Oriente Médio, caso os dois lados queiram isso.

 

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