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| PSDB e PMDB disputam o comando do Ministério da Justiça

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Ministro Alexandre de Moraes foi indicado para o Supremo (Foto: Divulgação)

Com a indicação do ministro Alexandre de Moraes para o STF (Supremo Tribunal Federal), o presidente Michel Temer considera entregar o comando do Ministério da Justiça a um nome indicado pelo PMDB ou pelo PSDB. As siglas pressionaram Temer a escolher alguém com “trânsito político” para a Corte.

Com a queixa de que o partido ocupa um espaço subdimensionado na Esplanada dos Ministério, o PMDB cobra do presidente o controle da pasta como uma contrapartida por ter entregue ao PSDB a Secretaria de Governo, antes sob o controle do peemedebista Geddel Vieira Lima. Na semana passada, o Palácio do Planalto anunciou a nomeação do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para o cargo.

Hoje, o PMDB tem apenas uma pasta a mais que o PSDB na Esplanada, o que tem sido citado por congressistas da legenda como uma espécie de desprestígio do presidente com sua própria sigla. Para contemplar o partido, o presidente avalia convidar o ex-ministro Nelson Jobim, que é filiado ao PMDB e ocupou o mesmo cargo no governo de Fernando Henrique Cardoso. Em maio, quando assumiu o Planalto, Temer chegou a cotá-lo para a Esplanada, o que não concretizou.

Em uma disputa com o PMDB, o PSDB tem defendido manter o controle da pasta e sugeriu ao presidente a indicação do senador tucano Antonio Anastasia (MG). O inquérito do qual o senador mineiro era alvo na Operação Lava-Jato foi arquivado por indícios insuficientes.

Sob pressão dos dois partidos, o presidente tem sido aconselhado, no entanto, por assessores e auxiliares a não indicar um nome com vinculação política, evitando a crítica de que a escolha tem como objetivo interferir no trabalho da Polícia Federal.

Com esse objetivo, o peemedebista também considera os nomes dos ex-ministros do Supremo Carlos Ayres Brito e Ellen Gracie. Os dois são considerados conselheiros informais do presidente em questões jurídicas e foram sondados para cargos na Esplanada em maio, mas não aceitaram.

Câmara

Na Câmara dos Deputados, a bancada peemedebista também tem pressionado o Planalto por espaço nas três pastas de maior visibilidade: Saúde, Educação e Cidades. O partido também pede a liderança do governo federal, hoje ocupada por André Moura (PSC-SE).

No final de semana, o presidente teve de entrar em campo para reduzir danos na base aliada após a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a Câmara. O peemedebista procurou o candidato derrotado Jovair Arantes (PTB-GO).

O Planalto considera que, para aprovar as reformas previdenciária e trabalhista, não pode desprezar os 105 votos recebidos por Jovair, mesmo que o chamado Centrão tenha perdido força. O presidente também procurou o líder do PMDB, Baleia Rossi, e André Moura, que foram alvo de declarações de Rodrigo Maia em entrevistas publicadas no fim de semana.

Maia disse que o DEM e o PSDB serão os condutores das reformas de Temer. Afirmou ainda que o presidente precisa arbitrar a briga por cargos dentro de seu próprio partido. Maia teve que tentar contornar a situação e mandou mensagem aos deputados peemedebistas.

“Quero primeiro me desculpar publicamente porque sei da importância que o PMDB tem”, afirmou. “Apenas deixei claro que o PMDB agora, por ser o partido do presidente, a sua participação precisa ser reorganizada, valorizada. O PMDB exerce o papel de protagonista no governo e na Câmara.” (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/psdb-e-pmdb-disputam-o-comando-do-ministerio-da-justica/ PSDB e PMDB disputam o comando do Ministério da Justiça 2017-02-07
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