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| PSDB e PT abraçados

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Ilimar Franco

“Nós estamos discutindo o voto distrital misto alemão. Já conversamos com a direção. Não temos condições de aprovar o voto em lista fechada.”

(Carlos Zarattini, deputado federal [PT-SP])

Os petistas estão a um passo de aderir à proposta de voto distrital misto dos tucanos. As duas siglas, que têm 118 deputados, intensificaram os entendimentos nesta semana, revelam Marcus Pestana (PSDB) e Carlos Zarattini (PT). O maior obstáculo é que a proposta não une seus integrantes e os tucanos não vão fechar questão. O projeto prevê cláusula de barreira de 1,5% dos votos nacionais para os eleitos na lista partidária.

Unidos contra o distritão 

O distritão, que hoje conta com cerca de 250 votos, é quem tem mais apoio. Por ele, cada Estado seria um distrito e, no Rio, seriam eleitos os 46 mais votados. Aprovado o distritão, não seria preciso votar no Congresso o fim das coligações ou a adoção de uma cláusula de barreira. No distrital misto, que especulam ter em torno de 120 votos, metade das cadeiras do Rio, 23, seria eleita em distritos. Esses seriam definidos pelo TRE de cada Estado, de acordo com a população. Outros 23 sairiam do voto em listas dos partidos. As siglas elegeriam um número de representantes proporcionais à sua quantidade de votos. As vagas ficariam com os primeiros da lista. E essa seria decidida pela cúpula ou por eleições internas.

Panos quentes

Um grupo de senadores tenta melhorar o clima entre o senador Renan Calheiros e a presidente Dilma. Eles jantaram na quinta-feira. Disseram que Renan tem razão de se sentir atropelado pelo governo e sugeriram calibrar suas declarações.

Mão na massa

São muitos os críticos do novo líder do governo no Senado, o petista Delcídio Amaral. Argumentam, por exemplo, que ele não conhece o regimento interno da Casa. Alegam que sua agenda semanal tem sido curta, de terça-feira até a quinta. Afirmam que a função exige um pé de boi para trabalhar e humildade para ouvir os colegas.

Inclusão

Senadores petistas são os primeiros a cobrar do novo líder do governo, Delcídio Amaral (PT). Querem tirar a bancada do isolamento para ser ouvida nas decisões do governo. Pedem ao Planalto que parem de mandar à Casa pautas de última hora.

O voto distrital na Inglaterra

Para combater a crítica à falta de alternância, os tucanos citam a experiência do Reino Unido. Lá, Conservadores e Liberais disputavam o poder, quando, em 1924, os Trabalhistas entraram no jogo. Os Liberais só voltaram a ter peso em 2010 para o conservador David Cameron ter maioria para chegar ao cargo de primeiro-ministro.

Inglaterra: 11 partidos e 8 nanicos

O Reino Unido terá eleições agora, e analistas preveem o surgimento da 4 força. O Partido Nacional Escocês, com seis deputados, pode chegar a 40. E dar maioria para o trabalhista Ed Miliband virar primeiro-ministro.

O PSOL quer a sobra da fusão

O deputado Chico Alencar (RJ) quer fortalecer sua sigla atraindo para ela os socialistas que, por razões ideológicas, estiverem descontentes com a fusão do PSB com o PPS. Ele não abre o jogo, mas afirma que algumas conversas estão na linha.

O senador Jorge Viana (PT) esclarece que Aníbal Diniz, indicado para a Anatel, não era seu suplente, mas do governador Tião Viana (AC).

Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes

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