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Colunistas PSDB pensa em tirar Michel Temer do cargo?

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Caso Michel Temer, de fato, vete o socorro aos Estados, um novo projeto deverá ser enviado pelo governo ao Congresso. (Foto: Beto Barata/PR)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O recuo do governo em confirmar o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) no cargo de ministro da articulação política foi resultado de uma pressão muito forte do bloco de deputados federais ligados ao chamado “Centrão” que articula a eleição de um presidente da Câmara ligado ao seu grupo. Além do Centrão, um grupo de tucanos também estaria tentando emplacar o senador Antonio Anastasia, ligado a Aécio Neves, no cargo.

Assim, tentando agradar uma boa parte dos tucanos, mas sem negociar com o Centrão, o governo não conseguiu emplacar o ministro da articulação, pois correria o risco de descontentar cerca de 200 deputados, comprometendo votações futuras.

Mas, como costuma afirmar o nosso Guri de Uruguaiana, ultimamente nos bastidores políticos, “só se fala noutra coisa”: um fantasmagórico movimento de traição do PSDB para colocar Fernando Henrique Cardoso na presidência, pelo voto indireto da Câmara dos Deputados.

A traição a Temer?

Nas últimas semanas, “fogo amigo” e “fogo inimigo” se somaram para desestabilizar o presidente Michel Temer. A fórmula encontrada foi a de fragilizar seu núcleo político, no qual se incluem os ministros Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá. Geddel já saiu e Jucá é atualmente o líder do governo. Contra o ministro Eliseu Padilha, aliados e opositores garimpam informações do passado capazes de enfraquecê-lo junto a Michel Temer.

O pano de fundo disso tudo é que, a hipótese de Michel Temer sair da presidência traria uma eleição indireta pela Câmara dos Deputados ,onde o nome de consenso hoje seria o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em resumo: Temer paga o preço de uma briga interna e cruel que nos bastidores travam os senadores Aécio Neves e José Serra (atual ministro das Relações Exteriores) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, todos de olho na sucessão em 2018, custe o que custar. Os três coincidem apenas em um ponto: com o FHC na presidência teriam maiores chances.

A poupança de 678 bilhões de reais da reforma da Previdência

Embora esteja aberto a negociar pontos da proposta de reforma da Previdência, o governo federal deseja manter-se o mais próximo da meta prevista pelos cálculos atuariais utilizados na elaboração da proposta. O projeto de reforma dos sistemas de aposentadoria prevê que em 10 anos o Brasil terá economizado 678 bilhões de reais, comparado ao sistema atual.

Esta projeção confirma a estratégia traçada pelo ministro da Fazenda Francisco Meirelles, indicando que a proposta de reforma da Previdência precisa vir conjugada com a emenda constitucional que limita os gastos públicos. As duas somadas é que trarão de volta a estabilidade financeira e a atração de investimentos para o país.

Números são fortes

Alguns pontos da proposta de reforma da previdência, que vai alterar a Constituição Federal, são considerados inegociáveis. Um deles, exatamente o que parece ser mais severo para os futuros beneficiários do sistema: o tempo para aposentadoria e contribuição.

A aposentadoria integral de 100% será assegurada apenas aos trabalhadores que somarem 65 anos de idade e 49 anos de contribuição. Fora disso, haverá uma regra com valores percentuais decrescentes em relação ao valor do salário de contribuição. Porém, é sabido que sem negociação, o governo não conseguirá aprovar o texto da reforma.

O Caso Jardel

A semana poderá ser decisiva para delimitar ainda para este ano o término do processo de cassação do deputado Mário Jardel, sem partido.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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