Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 13 de junho de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Ilimar Franco
Por mais críticas que os petistas fizeram ao ajuste, o congresso da sigla não adotará nenhuma posição contra o governo Dilma. Os dirigentes da CNB dizem que, no máximo, o apoio ao ajuste pode vir com pauta adicional: taxar fortunas, auditar a dívida interna, proteger a indústria nacional, não vetar o fator previdenciário. E, por mais desconforto que isso provoque, reafirmar a manutenção da aliança com o PMDB.
A luta entre as tendências
Mas a minoria (Mensagem, etc.) vai sustentar seu discurso contra o ajuste e a política econômica. Seus alvos são a militância de base e a ampla repercussão externa. Esse embate vai se manter quanto ao direito de voto dos petistas nas eleições para a presidência nacional da sigla. A maioria quer desvincular o direito ao voto ao pagamento de mensalidade. Hoje só vota quem paga. Essa mudança será aprovada, segundo a CNB, cuja expectativa é ampliar seu espaço na divisão de poder interno. Só o que os une é o desconforto com o protagonismo do PMDB. Repetem, como um jogral, que, em 2016 e 2018, o objetivo é o de ampliar a aliança com os movimentos sociais.
O fim da privacidade
Deputados petistas que lançaram manifesto com críticas ao partido defendem ainda a criação de um “código de transparência”. A ideia é que todos os dados do PT sejam divulgados na internet. Na lista, até o Imposto de Renda de dirigentes.
Blindado
Enquanto petistas são alvo de protestos por onde passam, o ministro Joaquim Levy passa incólume. Na tarde de quinta-feira, em voo Brasília-Rio, não foi reconhecido. Ao saber que se tratava do ministro, a moça ao seu lado, nas poltronas da saída de emergência, reagiu incrédula. “Sério?! Ele até ajudou a pegar minha bagagem”.
Identidade
A CUT e a Força Sindical adotaram a mesma linha no debate do fim das desonerações. Dizem que os trabalhadores, a exemplo de quando foram implantadas, não estão sendo ouvidos.
Acertando os ponteiros
Durante almoço nessa sexta-feira, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, disse aos presidentes Renan Calheiros (Senado) e Eduardo Cunha (Câmara) que não vê chances de os senadores votarem pela manutenção da reeleição.
Contando os votos
Os líderes Carlos Sampaio, Fernando Filho e Paulinho da Força tomaram café na quinta, para avaliar a chance de aprovar o texto do governador Geraldo Alckmin sobre a maioridade penal.
A voz do povo
Na conversa, Carlos Sampaio afirmou que os tucanos são contra um referendo popular. Temem a derrota, como no desarmamento, aprovado no Congresso e rejeitado pelos eleitores.
Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.