Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de dezembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A desenvoltura da bancada do PTB, articulando ao lado do governo a aprovação dos principais projetos do pacote de reformas votados até agora pela Assembleia Legislativa, fez nascer uma especulação nos bastidores do Legislativo, quanto a uma possível ruptura do acordo para o comando da Casa. Pelo acordo formulado no início do ano, depois do PMDB, que indicou Edson Brum, e agora o PP com Silvana Covatti, em 2017 seria a vez do PT indicar o presidente.
O nome indicado é o do deputado Edegar Pretto. O último ano fica com o PDT, que já indicou Marlon Santos. A articulação do PTB junto às demais bancadas e a avaliação dos governistas de que a regulamentação de itens do pacote precisará de um Legislativo articulado no próximo ano podem desbancar o PT do acordo. O PTB já teve presidentes em legislaturas anteriores: o ex-senador Sérgio Zambiasi, e Iradir Pietroski, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Brigada Militar protegendo o Legislativo
Andou bem a Brigada Militar ao garantir a integridade do Legislativo no segundo dia de votações do pacote de medidas, reagindo com vigor a ataques violentos de vândalos infiltrados entre servidores que realizam uma vigília de protesto na Praça da Matriz.
Renegociação dá folga de R$ 8,75 bi ao RS
Após mais de sete horas de negociação entre deputados e o Ministério da Fazenda, a Câmara acabou aprovando a renegociação da dívida dos Estados. Para conseguir votar o acordo, o presidente Michel Temer liberou a sua base para votar a proposta sem a maior parte das contrapartidas que eram exigidas no texto inicial.
O plano aprovado dá uma trégua aos governos estaduais de 36 meses sem pagar a parcela do débito com a União. Para o Rio Grande do Sul, isso representará uma folga estimada em R$ 8,75 bilhões que não precisarão ser repassados à União.
Nova denúncia envolve Marco Maia
A investigação para apurar casos de corrupção na CP dos Planos de Saúde e na tramitação das Medidas Provisórias 627 (que autoriza o perdão de dívidas de planos de saúde com o SUS) e a MP 656 (que autoriza o ingresso de capital estrangeiro) trouxe à tona o nome do deputado gaúcho Marco Maia (PT), ex-presidente da Câmara dos Deputados.
As investigações apontam que os deputados Marco Maia e Eduardo Cunha, e o ex-ministro Antonio Palocci, ao lado de outros deputados, teriam recebido R$ 60 milhões pagos por Alexandre Abreu, da Rede Hospitalar Adhosp/Amil.
Recursos para os prefeitos
O presidente da Famurs, prefeito Luciano Pinto (PDT), comemorou ontem a notícia de que o presidente Michel Temer cedeu aos apelos do ministro Helder Barbalho, e vai antecipar a primeira parcela dos recursos da repatriação para o dia 30 de dezembro, e não mais dia 1 de janeiro.
A alteração na data é importante, pois garante os recursos para as atuais administrações que se encerram no final do ano. Vai desgostar prefeitos que assumem em 1 de janeiro, e provavelmente já encontrem estes recursos aplicados em prioridades definidas pelo antecessor.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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