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Brasil Quadrilha teria lavado 5 bilhões de dólares em nome de um morto

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Mandados foram cumpridos em Palmas (TO), Gurupi (TO), Paraíso (TO), Araguaína (TO), Augustinópolis (TO), Araraquara (SP), Campinas (SP), Recife (PE), Belém (PA) e Brasília (DF). (Foto: Reprodução)

A advogada brasiliense Cláudia Chater, prima do doleiro Carlos Habib Chater, um dos pivôs da Operação Lava Jato,  é suspeita de participar de uma quadrilha que teria lavado 5 bilhões de dólares em nome de um morto. O caso é investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Perfídia, deflagrada nesta quarta-feira (26), e decorre da prisão do jordaniano Ismail Suleiman Hamdan Al Helalat em Brasília em 2016. Foi feita uma ação de busca e apreensão no escritório de Cláudia, em dezembro, após a prisão. Ela teria ajudado o jordaniano na aquisição de documentos falsos.

Durante a operação de busca, a PF encontrou um contrato privado de transação de investimentos, redigido em inglês e datado de abril de 2016, referente a uma compra de moeda estrangeira. Nele, aparecem como partes a empresa Global Recreative Sistem – GRS C.A., com sede em Miranda, na Venezuela, representada por Maurício Araújo de Oliveira Souza, e a empresa compradora PASPX PLC, instituição financeira do tipo ebanking, com sede em Copenhague, na Dinamarca, representada por Johan Basse Bergqvist.

A operação resultou no repasse de 4,833 bilhões de dólares da GRS CA para a PASPX. O problema, conforme constatado pela PF, é que o representante legal da GRS CA, Maurício Araújo de Oliveira Souza, nascido em Campo Grande (MS), faleceu em 2013. O contrato, portanto, foi formalizado por um morto, num indício cristalino de fraude.

Dono do Posto da Torre em Brasília, Carlos Habib também é investigado na Operação Perfídia. Ele teria participado das movimentações financeiras da quadrilha. Cláudia é acusada de coordenar a falsificação de documentos, abrir empresas de fachada e movimentar recursos do grupo. Outras sete pessoas da família Chater são citadas no relatório da PF. Elas fariam parte do “núcleo duro” da organização criminosa.

Além desse grupo, a PF identificou um “Núcleo de Apoio”, que cuidava da aquisição de imóveis de grande valor com a utilização de “pessoas interpostas” e da abertura de empresas supostamente para lavar dinheiro. Há ainda um “Núcleo de Falsificadores”, que cuidava dos documentos falsos para dar apoio à quadrilha.

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https://www.osul.com.br/quadrilha-teria-lavado-5-bilhoes-de-dolares-em-nome-de-um-morto/ Quadrilha teria lavado 5 bilhões de dólares em nome de um morto 2017-04-27
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