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Brasil “Quando eu der a data, é para aprovar”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sobre a votação da reforma da Previdência

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Pré-candidato à sucessão no Palácio do Planalto, Maia criticou a ideia do presidente Michel Temer. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (13) que quando marcar uma data para a votação da reforma da Previdência, será a “data da vitória”. Ele não confirma se a análise do texto em plenário ficará para 2018. O governo vem, nas últimas semanas, negociando para tentar votar a proposta na Câmara ainda neste ano. Maia é um dos principais articuladores nessa discussão.

Nos últimos dias, autoridades do governo e líderes da base aliada têm sinalizado que, por falta de apoio, a votação do texto pode ficar para o ano que vem. A discussão da matéria será iniciada nesta quinta-feira (14), mas a votação vai depender do cálculo de votos das bancadas.

“O relator vai apresentar o relatório amanhã [quinta-feira], vai ter algum debate. Se confirmada a votação na próxima semana, o debate vai se estender o dia inteiro. Se não, eu acho que o debate vai ser menor amanhã e volta em fevereiro. Mas pode ter certeza. Quando eu der a data, é para aprovar”, disse Maia.

Por se tratar de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), o texto precisa do apoio de pelo menos 308 deputados em dois turnos de votação. Depois, segue para a análise do Senado, também em dois turnos. De acordo com Maia, a votação em plenário só será marcada quando as contas do governo estimarem um apoio de ao menos 330 deputados, o que daria uma margem de segurança para a aprovação. “O dia que eu der uma data, você pode ter certeza que é a data da vitória da reforma da Previdência”, ressaltou.

Lula

Maia disse ainda esperar que o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para o dia 24 de janeiro pelo TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), aconteça com “isenção”. “Sou oposição ao presidente Lula, sempre fui, o que eu espero é que o julgamento tenha isenção. Tenho certeza que os desembargadores do TRF4 têm essa isenção para julgar o ex-presidente de forma correta”, afirmou Maia.

O parlamentar também externou preocupação pelo fato da data do julgamento de Lula no caso do triplex no âmbito da Operação Lava-Jato estar sendo discutida pela imprensa e, também, que pressões por parte da opinião pública acabem por influenciar o Judiciário. “Acho que um julgamento de qualquer cidadão não pode ter interferência política, tem que ser uma decisão da Justiça. Se eles (desembargadores) estão confortáveis em pautar dia 24, se isso não tem interferência política, se o ex-presidente vai ter, como nós sabemos que terá, um julgamento transparente, isento, então tudo bem”, destacou.

Lula já foi condenado na primeira instância pelo juiz federal Sérgio Moro a uma pena de 9,6 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Assim como o ex-presidente, Rodrigo Maia também é investigado pela Lava-Jato. Em função do foro privilegiado, porém, os inquéritos envolvendo o democrata tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal) e não na primeira instância judicial.

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