Quarta-feira, 17 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de março de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar, conhecido dos gaúchos pela operação exitosa eu aqui realizou na articulação do processo de crescimento do braço da empresa no setor petroquímico, chocou aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral ao revelar detalhes da conquista de apoios para a candidatura presidencial em 2014. Ele afirmou no depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que a Odebrecht ajudou o governo a comprar apoios no total de R$ 21 milhões, e pagou R$ 7 milhões para cada um desses três partidos: Pros, PRB e PCdoB, em um total de R$ 21 milhões.
PDT vendeu apoio mais barato
Na série de revelações dos movimentos que antecederam a campanha eleitoral de 2017, percebe-se que o PDT foi comprado por um preço menor: a pechincha de R$ 4 milhões. Foi o que disse o ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, um dos delatores da empreiteira, ao TSE.
PMDB pode reeleger Ibsen
Para evitar um racha no partido o PMDB costura um acordo para reconduzir o deputado Ibsen Pinheiro para o comando estadual do partido. É o nome em torno do qual o consenso se mostra mais viável. Há um movimento forte propondo eleição direta para a escolha do novo presidente, mas a proposta deverá ser rechaçada pelos caciques do partido. A data de escolha do novo presidente está marcada para o dia 25 deste mês.
Tem novidades
Em meio a tanta lambança, foi melhor mesmo é conferir direto na fonte: o empresário Claudio Melo Filho. No seu depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral, o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Claudio Melo Filho, foi bastante claro: recebeu do presidente Michel Temer durante um jantar no Palácio Jaburu, ao lado do empresário Marcelo Odebrecht, pedido de apoio financeiro para a campanha do PMDB. Seriam R$ 10 milhões Destes recursos, R$ 4 milhões pedidos por Temer foram remetidos a Eliseu Padilha, que pediu para que fossem entregues no escritório do advogado José Yunes. Assim, a participação de Padilha no episódio, seria a de agir como representante de Temer. O restante (R$ 6 milhões) foram remetidos diretamente ao candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaff Melo Filho esclareceu que Padilha atuou como preposto de Michel Temer.
A mágoa do vice
Em entrevistas eu vem concedendo imprensa, o vice-prefeito de Caxias do Sul esclareceu uma das razões da renúncia ao cargo. Estaria magoado diante da promessa não cumprida pelo prefeito Daniel Guerra (PRB), de entregar-lhe a área da segurança pública do município. Guerra preferiu convidar para o cargo o ex-secretário da Segurança Publica do Estado, e ex-superintendente da Polícia Federal, delegado federal, José Francisco Mallmann.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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