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Economia Quase 10 mil lojas fecharam as portas no País no primeiro trimestre do ano

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Estudo faz uma radiografia do varejo brasileiro, trazendo definições, conceitos e dados atualizados do setor. (Foto: Reprodução)

O varejo fechou as portas de 9.900 estabelecimentos no primeiro trimestre deste ano, informou na quinta-feira (6) a CNC (Confederação Nacional do Comércio). Apesar do saldo negativo, o número ainda é melhor do que o apresentado no quarto trimestre do ano passado, quando 15,5 mil estabelecimentos foram fechados, ou o período de janeiro a março de 2016, quando 37,1 mil lojas fecharam as portas.

A última vez em que o varejo havia aberto mais lojas que fechado foi em 2014, com a criação de 2 mil estabelecimentos. O fenômeno foi classificado pelo economista da CNC, Fabio Bentes, de “despiora”. “A queda no número de lojas fechadas em relação ao primeiro trimestre do ano passado foi de 75%. É um sinal de ‘despiora’, de que o varejo passa por transição. Há números positivos e negativos se intercalando, enquanto no ano passado, por exemplo, estava tudo no vermelho”, afirmou.

Zero a zero

A expectativa é de que 2017 feche no “zero a zero” na comparação com o ano passado. “Essa é nossa aposta tanto para abertura de lojas quanto de geração de emprego”, afirmou Bentes. Ainda há a expectativa de que sejam abertas entre 2.000 e 3.000 vagas no varejo neste ano, o que é considerado quase estabilidade. Em 2016, foram fechadas 177 mil postos de trabalho formais no setor.

Bentes trabalha com uma previsão de alta de 1,2% nas vendas do varejo ampliado e com um cenário moderadamente otimista para o desempenho das vendas no Natal, a principal data do comércio, com alta entre 1% e 3%, em contraponto à queda de 4,9% no ano passado.

O economista avalia que, com a relativa estabilidade do câmbio, deve haver alta de importações no próximo Natal. “A receita de bolo é bem mais favorável no segundo semestre deste ano”, disse Bentes, citando a queda da inflação, a estabilidade cambial, a retomada dos empregos, a queda dos juros, entre outras.

O ex-diretor do Banco Central e chefe da divisão econômica da CNC, Carlos Thadeu de Freitas, disse que o ritmo de recuperação da atividade será determinado pela “âncora política”, mas traçou um cenário relativamente favorável para a trajetória da economia nos próximos trimestres e no próximo ano.

Freitas relatou que houve alguma frustração neste ano com o crescimento, refletindo o crédito contraído e a crise política, e projetou estabilidade do PIB (produto interno bruto) neste ano. Para Freitas, o crédito deve ficar relativamente estável neste ano, com alta nominal de 2% (número próximo do Banco Central) e queda real, dada a inflação de 3,2% projetada para este ano.

Hipermercados

O segmento do varejo que mais fechou lojas no primeiro trimestre foram os hipermercados, com um saldo de 3.700 estabelecimentos a menos. Em seguida vêm vestuários e calçados (-1.700 lojas) e artigos pessoais e de uso doméstico (-1.200). A expectativa da CNC é que o varejo tenha aumento no volume de vendas de 1,2% em 2017 na comparação com o ano passado. No primeiro quadrimestre do ano, houve queda de 1,8% ante mesmo período do ano passado.

tags: Brasil

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https://www.osul.com.br/quase-10-mil-lojas-fecharam-portas-no-pais-no-primeiro-trimestre-ano/ Quase 10 mil lojas fecharam as portas no País no primeiro trimestre do ano 2017-07-07
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