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Brasil Meio milhão de empregos com carteira assinada foram criados no Brasil no ano passado, após três anos de demissões

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Os brasileiros com ensino superior costumam trabalhar em regime formal. (Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília)

Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais. Essa é a diferença entre as contratações, que totalizaram 15.384.283 em 2018, e as demissões, que somaram 14.854.729.

Os números do Caged (Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados) foram divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia. De acordo com os dados oficiais, esse também foi o melhor resultado, para um ano fechado, desde 2013, quando foram abertas 1.138.562 empregos com carteira assinada. Desse modo, é o maior número de vagas abertas em cinco anos.

Com a criação de empregos formais em 2018, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,39 milhões de vagas com carteira assinada existentes. No fim de 2017, o saldo de empregos formais estava em 37,86 milhões de vagas. O resultado de 2018 representa o estoque mais alto, registrado no fim do ano, desde 2015, quando 39,20 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada.

Somente em dezembro de 2018, porém, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada. Em dezembro do ano passado, foram fechadas 334.462 vagas formais. No mesmo mês de 2017, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 328.538 vagas.

De acordo com o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, o presidente Jair Bolsonaro já anunciou que o atual governo vai “acentuar as conquistas estabelecidas com a reforma trabalhista”.

“Acreditamos que há uma necessidade de retiramos ainda mais a tutela do Estado na relação entre o público e o privado, entre os trabalhadores e empregadores, para facilitar a vida daqueles que querem empreender no Brasil. Vamos desburocratizar, permitir que um número maior de trabalhadores saiam da informalidade”, declarou.

Ele observou que o modelo tradicional de contratações, por meio da carteira de trabalho, é importante e será apoiado, mas acrescentou que também é preciso olhar para os trabalhadores “intermitentes” (que trabalham por horas, ou por dia) e também para aqueles que atuam por meio de aplicativos.

O secretário criticou o que ele classificou de “equívocos da política econômica” feita por gestões anteriores, que resultaram, na sua visão, na crise e recessão que se estabeleceu na economia brasileira em 2015 e 2016.

“O problema do emprego no Brasil começa a se acentuar em 2012. De 2015 a 2017, temos mais de 2,8 milhões de empregos subtraídos do mercado”, declarou Marinho. Ele afirmou que o período de 2012 a 2017 é para “ser esquecido” por conta desses “equívocos” que o “Brasil não pode mais suportar”.

Trabalho intermitente

Segundo o Ministério da Economia, foram realizadas 69.985 admissões e 19.951 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente no ano de 2018. Com isso, houve um saldo positivo de 50.033 empregos no período.

O trabalho intermitente ocorre esporadicamente, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. Foram registradas ainda, no ano passado, 68.925 admissões em regime de trabalho parcial e 47.551 desligamentos, gerando 21.374 empregos formais no último ano.

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https://www.osul.com.br/quase-530-mil-empregos-com-carteira-assinada-foram-criados-no-brasil-no-ano-passado/ Meio milhão de empregos com carteira assinada foram criados no Brasil no ano passado, após três anos de demissões 2019-01-23
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