Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2018
Um avião russo caiu após decolar do aeroporto internacional Domodedovo, em Moscou, capital da Rússia, matando todos os 65 passageiros a bordo e seis tripulantes. O acidente acontece após o mundo vivenciar, em 2017, o ano mais seguro para a aviação.
No ano passado, houve um total de dez acidentes, resultando em 79 mortos – nenhuma das quedas foi de avião comercial com passageiros.
No ano anterior, em 2016, foram 16 acidentes com 303 mortos.
Os números são da Aviation Safety Network, que faz o levantamento somente com aeronaves civis autorizadas a transportar pelo menos 14 passageiros.
O acidente mais sério de 2017 foi em janeiro, quando um avião de carga turco caiu numa cidade do Quirguistão, matando todos os quatro tripulantes e 35 pessoas que estavam no solo.
E o acidente com mais vítimas fatais a bordo foi na véspera do Ano Novo, quando um Cessna 208 caiu na Costa Rica, matando todas as 12 pessoas a bordo.
O levantamento de fatalidades em 2017 não levou em conta acidentes militares e com helicóptero, nem incidentes com aviões pequenos.
No Brasil, o último grande acidente envolvendo a aviação comercial aconteceu em 31 de maio de 2009. O voo 447 da Air France, que ia do Rio de Janeiro para Paris, caiu no oceano Atlântico, a cerca de 600 quilômetros de Fernando de Noronha. As 228 pessoas a bordo, entre elas 58 brasileiros, morreram.
Segundo outro ranking elaborado pela Aviation Safety Network, o Brasil é o terceiro país com o maior número de acidentes aéreos desde 1945. Até agora, foram contabilizados 188, contra 519 da Rússia e 821 dos Estados Unidos.
Mas o cenário muda ligeiramente quando é levada em conta a quantidade de vítimas. O Brasil cai uma posição para a quarta colocação com 2.728 mortes, contra 2.919 da Colômbia, 8.424 da Rússia e 10.714 dos Estados Unidos.