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Colunistas Quem realmente tem o poder?

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A Medida Provisória 825, que libera R$ 1,2 bilhão de crédito ao Rio, vai perder a validade se não for votada esta semana nos plenários do Congresso Nacional. (Foto: Agência Senado)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

*  Artigo de Fabio Steren, consultor em segurança, empresário e associado do IEE

Nossa atual sociedade se divide em três poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário. Tais poderes devem, ou ao menos deveriam, atuar de forma independente e autônoma, com o intuito de proteger os direitos dos cidadãos, sem que haja eventuais trocas de favores entre membros dessas casas.

Esse conceito não é novo e vem da Grécia antiga; o objetivo era evitar que o Estado fosse absolutista e não deixar o poder nas mãos do rei. Alterando algumas palavras, datas e nomenclaturas, será que o poder de determinar o futuro do nosso país hoje não está nas mãos de poucos reis e rainhas?

É fácil entender por que estamos vivendo o caos entre alguns ministros da Justiça e vários outros políticos, visto que o artigo 101 da Constituição Federal estabelece que, para alguém chegar ao escalão mais alto da Justiça do nosso país, tem de ser indicado pelo presidente da República, com aprovação da maioria absoluta do Senado.

Ora, se para chegar ao patamar mais elevado da Justiça brasileira a pessoa tem de ser indicada, quem em sã consciência ousaria “prejudicar” aquele que o colocou lá? Não será que a lei está beneficiando esses que supostamente nos representam? Sinto que a sociedade está ficando cada vez mais esquecida, dando lugar a maracutaias e jogatinas políticas, sempre em busca do poder e benefício próprio, à custa do povo.

Não tenho dúvida de que nossos atuais ministros têm grande qualificação e notório saber jurídico, porém, minha reflexão passa justamente pela forma de escolha dos membros desses atuais três poderes. Não me parece que, na prática, estejam sendo eles de fato independentes e autônomos.

Somos todos iguais perante a lei, e está na hora de mudar a Constituição e encontrar uma forma justa e imparcial para escolha ou aprovação de quem nos representará juridicamente, e para que possamos garantir os direitos naturais dos indivíduos: à vida, à prosperidade e à liberdade.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Acesso Assembleia
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https://www.osul.com.br/quem-realmente-tem-o-poder/ Quem realmente tem o poder? 2017-11-21
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