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Armando Burd Questão de escolha

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Sartori (D) e Michel Temer (E) (Foto: Banco de Dados)

José Ivo Sartori estará em Brasília hoje para participar de encontro entre governadores e o presidente da República, Michel Temer. Se não faltar coragem, a pauta começará pela cobrança do que a União deve aos Estados como ressarcimento das isenções de impostos nas exportações. A Lei Kandir, de 1996, previu compensações das perdas, mas não ocorre o  cumprimento. É o calote institucionalizado. Se mais uma vez os governadores quiserem apenas fazer relações públicas no Palácio do Planalto, às cinco em ponto da tarde, dentro do ritual britânico, poderão pedir chá com bolachinhas.

 Em que ponto andamos

O último ranking de confiança do investidor estrangeiro, realizado pela consultoria A.T. Kearney, mostrou o Brasil no 16º lugar entre 25 nações, quatro degraus abaixo do verificado um ano antes e bem longe da 6ª posição conquistada em 2015. A crise política cobrou esse preço. Os aportes diretos no País encolheram de 65 bilhões para 50 bilhões de dólares nos últimos dois anos, resultado da soma de incertezas. O mesmo estudo lista os temas que os investidores consideram mais importantes na hora de decidir onde aplicar seus recursos. Coincidem com várias das deficiências brasileiras. Exemplos: segurança interna; eficiência jurídica e regulatória para os negócios; complexidade tributária; capacidade tecnológica; transparência governamental e sensação de corrupção.
 
Boa iniciativa

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa começa a debater hoje projeto que acrescenta um artigo à Lei de Responsabilidade Fiscal. Exige que o governo do Estado disponibilize nas redes sociais informações sobre receitas e despesas de forma acessível, permitindo o acompanhamento e a participação. A autora é a deputada Zilá Breitenbach.

O que não fizeram 

A 25 de abril de 2004, Orion Cabral, secretário da Fazenda no governo Collares, defendeu a realização de auditoria da dívida do Estado, que considerou impagável. Acrescentou que o agravamento do débito só poderia ser estancado com ação judicial.

 Recusa com bom humor 

Ao longo de anos, candidatos e partidos bateram na porta do escritório do consagrado publicitário Washington Olivetto, criador de propagandas memoráveis como a do garoto Bombril, no ar desde de 1978, para pedir que assumisse o marketing de campanhas eleitorais. Sua explicação bem humorada: “Não promovo produtos que o consumidor não possa devolver se não gostar. E nessa categoria os políticos, infelizmente, estão incluídos. Devolução só com impeachment, que dá um trabalho danado.” Outra observação de Olivetto: “Há casos em que a disputa fica restrita aos publicitários e não aos candidatos. Mas quem vai governar são os candidatos.”

Dois lados

Está afastada a possibilidade de formação de chapa única na eleição para a presidência do Tribunal de Justiça do Estado.

Na estrada        

Miguel Rossetto percorre o Estado. É o candidato mais cotado do PT para a sucessão ao governo do Estado.

Abriu a porteira

Fernando Henrique Cardoso, a 25 de abril do ano passado, disse que o PSDB deveria participar da gestão Temer. Foi a senha para tucanos se atirarem ao pote.

Vai embolar o meio de campo

A Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados aprovou, ontem, projeto que vai embolar o meio de campo: proíbe o patrocínio estatal a grandes clubes de futebol.

Virou rotina

Nada como uma eleição depois da outra para se conhecer até que ponto vai a incoerência.

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Indignação
Governo derrotado
https://www.osul.com.br/questao-de-escolha/ Questão de escolha 2017-04-25
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