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Mundo Raios de energia ultra-alta vêm de fora da nossa galáxia, disse um estudo que levou 12 anos para ser feito

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Acelerador de partículas mais poderoso do mundo é o europeu LHC. (Foto: Reprodução)

O acelerador de partículas mais poderoso do mundo é o europeu LHC. Ele acelera prótons a altíssimas velocidades e então os faz colidir, para estudar os estilhaços do encontro — um sem-número de partículas de todo tipo. Este é o supra-sumo da nossa tecnologia atual, mas também é uma brincadeira de criança perto do que o Universo é capaz de fazer. Em nossa atmosfera, vindas do espaço exterior, chegam partículas com energia mais de 1 milhão de vezes a envolvida nas colisões do LHC. São os raios cósmicos de energia ultra-alta, e agora nós descobrimos de onde eles vêm.

De fora
Em um trabalho que levou 12 anos para ser concluído, um grupo internacional de pesquisadores, com participação brasileira, descobriu que esses super-raios cósmicos são gerados além da nossa galáxia, ou seja, no espaço extragaláctico — a milhões de anos-luz da Terra.

Os tanques
O resultado, publicado na revista “Science”, representa o sucesso do Observatório Pierre Auger, a maior instalação de detecção de raios cósmicos do mundo. Localizado em Mendoza, na Argentina, ele tem 1.600 detectores, cada um deles um tanque com 12 toneladas de água, onde se espera flagrar o encontro fortuito dessas partículas de alta energia.

A chuva
Para determinarem que os raios cósmicos são extragalácticos, os pesquisadores registraram cerca de 30 mil eventos individuais no Auger. Se eles fossem da nossa galáxia, haveria uma distribuição preferencial das detecções, compatível com o alinhamento do disco da Via Láctea. Contudo, o que se viu foi uma distribuição mais ou menos uniforme, em todas as direções.

O xis
Trata-se de um resultado importante, mas só o começo da decifração de um mistério bem maior. Afinal, uma coisa é saber de onde eles vêm, outra é dizer como são gerados. Será que são produto de quasares  — núcleos ativos de galáxias –, acelerando matéria quase à velocidade da luz? Será que têm relação com o decaimento de partículas de matéria escura? São perguntas que seguem sem resposta.

Cemitério de satélites

Com o fim da vida útil de satélites e espaçonaves atualmente em órbita ao redor da Terra, a grande maioria destes artefatos eventualmente irão voltar. Mas, onde cairão?

Satélites menores geralmente se incendeiam antes mesmo de entrar na atmosfera terrestre, porém alguns pedaços dos maiores conseguem sobreviver ao atrito e se chocam com o solo. Para evitar que caiam em áreas populosas, eles costumam ser conduzidos para a área em torno do ponto de inacessibilidade oceânica.

Uma área que se estende por aproximadamente 1.500 km² no leito oceânico está, aos poucos, sendo transformada num verdadeiro cemitério de espaçonaves construídas pelo homem. Na última contagem havia mais de 260 delas, a maioria russas.

Os destroços da estação espacial Mir, por exemplo, estão lá. Ela foi lançada ao espaço em 1986 e recebeu diversos cosmonautas russos e visitantes de várias nacionalidades.

Com uma massa de 120 toneladas, a estação não conseguiria queimar completamente na atmosfera. Por isso, ela foi direcionada à região em 2001, e chegou a ser vista por alguns pescadores locais como uma bola de destroços brilhantes se desintegrando enquanto percorria o céu.

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https://www.osul.com.br/raios-de-energia-ultra-alta-vem-de-fora-da-nossa-galaxia-diz-um-estudo-que-levou-12-anos-para-ser-feito/ Raios de energia ultra-alta vêm de fora da nossa galáxia, disse um estudo que levou 12 anos para ser feito 2017-10-30
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