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Brasil Raquel Dodge apresenta denúncia em investigação e pede novo inquérito do caso Marielle

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A decretação da prisão dos mandantes do assassinato de Marielle e Anderson representou um alívio para as famílias das vítimas. (Foto: Reprodução)

Em seu último dia como procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou nesta terça-feira (17) uma denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) de falhas na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e pediu a abertura de um novo inquérito.

Conforme Dodge, houve um ‘desvirtuamento da investigação’. Entre os acusados está Domingos Brazão, conselheiro afastado do TCE-RJ. Marielle e Anderson foram assassinados há um ano e meio e ainda não há conclusão sobre os autores do crime. “Uma denúncia que estou apresentando hoje é a denúncia da investigação do caso da Marielle Franco e Anderson Gomes. Está sendo protocolada agora à tarde a denúncia, que revela que houve um desvirtuamento desta investigação para que a linha investigativa passasse longe dos reais autores deste duplo assassinato”, afirma.

“Estou denunciando Domingos Brazão, o sobrenome inteiro não me recordo de memória agora, um funcionário dele chamado Gilberto Ferreira, Rodrigo Ferreira, e Camila, uma advogada e o delegado da Polícia Federal, Hélio Kristian. Eles todos participaram de uma encenação, que conduziu ao desvirtuamento das investigações”, revela Dodge.

Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TC-RJ), mas está afastado do cargo em razão das suspeitas.

“A denúncia é até bastante simples e objetiva. Ela diz que Domingos Brazão, valendo-se do cargo, da estrutura do seu gabinete no Tribunal Contas do estado do Rio, acionou um de seus servidores, agente da Polícia Federal aposentado, mas que exercia cargo nesse gabinete, para engendrar uma simulação que consistia em prestar informalmente depoimentos perante o delegado Helio Kristian e, a partir daí, levar uma versão dos fatos à Polícia Civil do Rio de Janeiro, o que acabou paralisando a investigação ou conduzindo-a por um rumo desvirtuado por mais de um ano”, acrescenta Dodge.

De acordo com a procuradora-geral, a denúncia cita o desvio das investigações para não revelar organização criminosa, a inserção de declarações falsas em documentos oficiais e outros crimes relacionados à fraude processual.

Veja a lista dos denunciados, que já foram ouvidos pela Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Domingos Brazão, conselheiro afastado do TCE-RJ;
Gilberto Ferreira, funcionário do gabinete de Domingos Brazão no TCE-RJ;
Rodrigo Jorge Ferreira (Ferreirinha), policial militar no Rio de Janeiro. Apontado pela Polícia Civil como testemunha-chave das mortes de Marielle e de Anderson Gomes. O PM apontou o vereador Marcelo Siciliano e o miliciano Orlando Curicica como mentores do crime;
Camila Moreira Nogueira, advogada de Rodrigo Jorge Ferreira;
Hélio Kristian, delegado da Polícia Federal. Lotado na Delegacia Previdenciária da Polícia Federal, no Rio, o delegado recebeu Ferreirinha nas dependências da PF.

Brazão está afastado do cargo em razão das suspeitas. Ele chegou a ser preso em 29 de março de 2017. Em 7 de abril de 2017 foi solto, mas afastado da função – situação que perdura até hoje. Ao receber a denúncia em junho último, o STJ confirmou o afastamento.

No desdobramento da Lava Jato, Domingos Brazão responde junto com outros conselheiros do TCE do Rio por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

“A denúncia é até bastante simples e objetiva. Ela diz que Domingos Brazão, valendo-se do cargo, da estrutura do seu gabinete no Tribunal Contas do estado do Rio, acionou um de seus servidores, agente da Polícia Federal aposentado, mas que exercia cargo nesse gabinete, para engendrar uma simulação que consistia em prestar informalmente depoimentos perante o delegado Helio Kristian e, a partir daí, levar uma versão dos fatos à Polícia Civil do Rio de Janeiro, o que acabou paralisando a investigação ou conduzindo-a por um rumo desvirtuado por mais de um ano”, acrescenta Dodge.

Conforme a procuradora-geral, a denúncia cita o desvio das investigações para não revelar organização criminosa, a inserção de declarações falsas em documentos oficiais e outros crimes relacionados à fraude processual.

Os acusados chegaram a ser ouvidos pela Polícia Federal no Rio de Janeiro.

Os denunciados
Domingos Brazão, conselheiro afastado do TCE-RJ;
Gilberto Ferreira, funcionário do gabinete de Domingos Brazão no TCE-RJ;
Rodrigo Jorge Ferreira (Ferreirinha), policial militar no Rio de Janeiro. Apontado pela Polícia Civil como testemunha-chave das mortes de Marielle e de Anderson Gomes. O PM apontou o vereador Marcelo Siciliano e o miliciano Orlando Curicica como mentores do crime;
Camila Moreira Nogueira, advogada de Rodrigo Jorge Ferreira;
Hélio Kristian, delegado da Polícia Federal. Lotado na Delegacia Previdenciária da Polícia Federal, no Rio, o delegado recebeu Ferreirinha nas dependências da PF.

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https://www.osul.com.br/raquel-dodge-apresenta-denuncia-em-investigacao-e-pede-novo-inquerito-do-caso-marielle/ Raquel Dodge apresenta denúncia em investigação e pede novo inquérito do caso Marielle 2019-09-17
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