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Colunistas Reforma da Previdência, o grande debate

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(Foto: Gustavo Roth/Folhapress)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Experiente na vida pública, o deputado Alceu Moreira (PMDB) não se preocupa com as críticas quanto à rapidez com que concluiu o seu parecer pela admissibilidade da PEC (proposta de emenda constitucional) da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, logo após ser indicado relator.

Vice-líder do governo, Alceu Moreira admite que pontos da regra de transição poderão estimular maiores debates, mas explica que seu parecer pela admissibilidade da PEC leva em conta que em todo o texto da proposta “não identifiquei qualquer ponto que venha a ferir alguma cláusula pétrea da Constituição Federal, já que estas mudanças não mexem em direitos adquiridos.

Gestores públicos e o 13 salário

Esta semana, o prefeito de Porto alegre, depois de idas e vindas, anunciou finalmente a fórmula para quitar o compromisso de pagar o 13 salário devido aos servidores municipais. A primeira opção será o empréstimo bancário, contratado pelo servidor e quitado posteriormente pelo município. A outra opção será o pagamento parcelado em maio, com correção a contar do dia 20 deste mês. O sindicato dos servidores municipais resolveu contestar na Justiça a fórmula apresentada pelo prefeito.

Público x privado

Chama a atenção a liberalidade com a qual gestores públicos decidem se irão pagar ou não o 13 devido aos seus trabalhadores. Fosse na iniciativa privada, e um turbilhão de admoestações, advertências e achincalhamento já estariam sendo despejados na cabeça do empreendedor que decidisse, dependendo do humor, ou da falta de disposição para buscar outras saídas, não pagar o benefício.

Em muitos casos, empresários têm optado pela contratação de operações financeiras com garantia até mesmo dos bens pessoais para assegurar o pagamento desse direito aos seus empregados. Ora pela consideração que dispensam aos seus colaboradores, ora pelo temor das consequências legais. Fato curioso portanto que na esfera pública, seja muito mais flexível o cumprimento ou não desta obrigação, bastando dizer que “não há dinheiro” e tudo está resolvido.

A depressão entre professores

Merece atenção o estudo realizado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em parceria com o Sinpro/RS (Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul) sobre os casos de depressão. Os resultados são impressionantes ao indicarem, num universo de 755 docentes de todo o Rio Grande do Sul, que 35,2% deles sofrem de depressão leve a severa.

Outro dado importante indica que a maioria dos casos envolve mulheres (70,1%), casadas ou com união estável (66,4%) e com filhos (60,7%), com idade entre 18 e 72 anos. Como o estudo envolveu professores da rede privada, provavelmente algo semelhante possa estar ocorrendo na rede pública.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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