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Colunistas As reformas não podem parar!

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Rodrigo Leke Paim, empresário e associado do IEE. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Com o caos estabelecido no cenário político brasileiro, as reformas legislativas, que tiveram início há alguns meses, foram esquecidas pelo povo brasileiro. É necessário entender que essas reformas não se tratam de um favorecimento específico a uma classe, partido político ou posição partidária. Independentemente do partido estabelecido, o problema do Brasil encontra-se em seu sistema político defasado, burocrático e patrimonialista. O tamanho e a representatividade econômica do Estado fazem com que ele tenha poder suficiente para causar o caos em que nos encontramos atualmente.

Um dos grandes entraves do Brasil é causado pela intervenção do Estado em setores que deveriam funcionar livremente. Por exemplo, na reforma trabalhista, a justificativa do governo federal é mais do que suficiente para entender a sua importância para o futuro do país e dos trabalhadores: baseia-se na necessidade da atualização da CLT, feita em 1940, no Estado Novo. Esta, por sua vez, não é capaz de atender à demanda trabalhista de setores específicos que passam por transformações quase diariamente, como o da tecnologia. Porém, é necessário que se entenda que todos os setores estão acorrentados a uma legislação de quase 80 anos atrás. Com o desenvolvimento da economia prejudicado, as empresas, responsáveis pela geração de emprego e aceleração da economia, estão enfrentando sérias dificuldades. Por consequência, o caos estabelece-se, e demissões em massa frequentemente se tornam necessárias.

O que é preciso esclarecer com isso é que quem mais se beneficiará de uma reforma completa no sistema trabalhista do país, no final das contas, é o trabalhador brasileiro. Essa relação recíproca entre empresa e empregado precisa ser simplificada perante todos, pois irá beneficiar principalmente o trabalhador. A imagem generalizada do empresário, frequentemente chamado de “vilão”, precisa mudar.

Só há como o Brasil voltar a crescer e prosperar de forma contínua e persistente se todos lutarmos a favor de uma reforma do sistema político e isso se tornar prioridade do povo brasileiro.

Afirmar que o “crescimento” provindo dos governos anteriores era efetivo e facilmente sustentado em longo prazo se provou cabalmente receita para nosso insucesso. É o que fez o país parar no tempo. Continuar a se calar diante de tal crise e enfrentar apenas o que não é definitivo nos faz cúmplices de um país pior no futuro.

Rodrigo Leke Paim, empresário e associado do IEE

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/reformas-nao-podem-parar/ As reformas não podem parar! 2017-06-21
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