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Geral Refugiados de guerra enfrentam riscos no caminho e preconceitos na chegada à Europa

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Imigrantes sírios e líbios resgatados passam a noite em embarcação brasileira na costa da Itália. (Foto: Divulgação)

Desde 2000, mais de 40 mil pessoas morreram tentando chegar à Europa. Pelo caminho, os imigrantes costumam enfrentar preconceitos. Porém, nos últimos dias, as imagens de uma criança morta em uma praia da Turquia, de um caminhão em uma estrada austríaca com 71 corpos e do campo de refugiados em plena estação ferroviária de Budapeste (Hungria) comoveram o mundo e despertaram na Europa uma das maiores ondas de solidariedade desde a Segunda Guerra Mundial.

Na Alemanha, Áustria e Hungria, os abrigos de refugiados foram invadidos por doações de cidadãos comuns. “Os europeus abriram seus lares e seus corações para os fugitivos ” disse Herbert Langtheiler, da organização não governamental Coordenação do Asilo da Áustria, responsável por organizar doações privadas. No sábado, a Áustria recebeu 6,5 mil refugiados vindos da Hungria. A Alemanha, mais 2.200 – com expectativa de fechar o dia em sete mil. Na França e na Espanha, milhares de pessoas saíram às ruas pedindo a abertura das fronteiras aos refugiados. Mais de um mil vienenses ofereceram moradia aos imigrantes por meio do Facebook. Outros doaram seu tempo, com programas de lazer para as crianças. O time Áustria Viena anunciou que uma vez por semana integrará jovens refugiados em treinos de futebol. Contagiado pela onda de solidariedade, o premier da Finlândia, Juha Sipilä, disse que em janeiro colocará sua casa de campo à disposição dos refugiados.

Reino Unido

Mesmo no Reino Unido, o país que tinha até agora uma política mais restritiva, começa a surgir uma pressão popular sobre o governo. Uma petição está reunindo cem mil assinaturas a serem enviadas ao Parlamento. No texto, os britânicos afirmam: “Não podemos aceitar que os fugitivos corram risco de vida para escapar de conflitos terríveis para viver em circunstâncias desumanas e inseguras na Europa”.

Mas há também os britânicos que iniciaram uma ajuda espontânea e direta aos fugitivos. O professor universitário Michael Stewart criou um grupo do Facebook para que os usuários compartilhem seus lares. “O poder da rede social une o povo através da Inglaterra e da Europa para algo extraordinário”, disse.

Langtheiler, que trabalha há mais de dez anos com apoio a refugiados, confessa que nunca viu fenômeno semelhante. Enquanto os governos debatem, os europeus não hesitam em iniciar uma das maiores ondas de solidariedade desde 1945.

(Graça Magalhães Ruether/AG)

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