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Armando Burd REGIME FECHOU MAIS AINDA

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Nesta terça-feira, dia 27, vão se completar 50 anos da decretação do Ato Institucional número 2 pelo presidente da República, marechal Castelo Branco. O conjunto de medidas foi o mais rigoroso desde o golpe de 1964, reafirmando o caráter autoritário do regime militar.

O Ato continha 33 artigos e surgiu em resposta à vitória da oposição nas eleições de cinco estados do País, destacando-se a de Israel Pinheiro em Minas Gerais e de Negrão de Lima no Rio de Janeiro.

Os principais pontos do Ato foram:

  • O julgamento de civis pela Justiça Militar;
  • Eleições indiretas para Presidência da República;
  • A decretação de estado de sítio pelo presidente da República, independentemente da aprovação do Congresso;
  • A extinção dos partidos políticos;
  • A incompetência do Poder Judiciário para apreciar decisões do Comando Revolucionário;
  • O direito de o presidente decretar a intervenção nos Estados;
  • O direito de o presidente legislar por decreto durante o recesso parlamentar;
  • A suspensão do foro privilegiado e impossibilidade dos que tiveram direitos cassados de concorrer a eleições sindicais;
  • A cassação de mandatos e direitos políticos pelo presidente da República.
  • Os funcionários públicos poderiam ser demitidos, sumariamente, se tivessem suas atividades incompatíveis com o regime.

O ato ficou em vigência até 15 de março de 1967, quando o general Costa e Silva tomou posse como presidente da República.

 

 

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https://www.osul.com.br/regime-fechou-mais-ainda/ REGIME FECHOU MAIS AINDA 2015-10-25
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