Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Armando Burd Regra do jogo

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Plenário da Câmara

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A partir da sessão plenária de hoje, os deputados federais farão o que mais sabem e gostam: discursar. Nenhum mudará de voto sobre o impeachment. Os parlamentares, porém, não resistirão à tentação com transmissões ao vivo por rádio e TV, além da grande presença de repórteres. Haverá shows de malabarismo político-jurídico para plateia boquiaberta.

Alguns falarão duas vezes antes de pensar, achando-se grandes sábios. Poucos usarão um antigo conselho: discurso deve ser como certos trajes. Isto é, bastante longo para cobrir o necessário, porém, curto para ser interessante.

NÃO ADIANTOU

Deu em nada a tentativa do governo de fazer com que o Supremo Tribunal Federal atrapalhe a votação de domingo na Câmara. Os ministros zelam pela aplicação da Constituição, mas têm bom senso.

ALTO RISCO

O PDT dará um tiro contra si, caso decida expulsar Giovani Cherini e outros quatro deputados federais que votarão pelo impeachment. A bancada hoje totaliza 20 parlamentares. A redução fará igualar a partidos inexpressivos. A suspensão será a punição mais adequada, já que a executiva e o diretório nacional decidiram ficar a favor do governo.

CONFRONTO

A Polícia Legislativa não será suficiente para conter deputados exaltados quando ocorrer o anúncio do resultado da votação do impeachment. As provocações serão inevitáveis e a mesa diretora busca aumentar a segurança no plenário.

O serviço médico também reforçará o plantão no plenário.

SEM SAÍDA

A 15 de abril de 2015, a Polícia Federal prendeu em São Paulo o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, apontado pelo Ministério Público Federal como operador dos desvios de verba apurados durante a Operação Lava Jato na Petrobras.

RÁPIDAS

* Concentração do MST na Praça da Matriz comprova: a intolerância atingiu nível perigoso.

* Precaução necessária: temendo invasão, a Assembleia Legislativa, o poder desarmado, suspende as atividades de hoje.

* O que surpreende: o governo federal oferece cargos mas não encontra interessados em número suficiente.

* Com jeito de vingança: cinco ex-ministros de Dilma, que hoje têm cargos no Parlamento, vão votar a favor do impeachment.

* Se o afastamento for aprovado, o processo cairá nas mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros, que assumirá o papel de rei do suspense.

* Há várias bolsas de apostas sobre o resultado na Câmara. Em média, 100 reais por palpite. O mago dos números no PMDB prevê 388 votos contra o governo.

* Não precisa ir longe para encontrar erros do governo: no ano passado, quando a inflação foi de 10,67 por cento, o FGTS rendeu menos de 4 por cento.

* O advogado Luiz Francisco Correa Barbosa viajou de Porto Alegre a Brasília, ontem, e acompanhou a posse de Roberto Jefferson na presidência nacional do PTB.

* A bancada do relógio cuco, que tem controle remoto, já está a postos.

* Deu no jornal: “CPI da Máfia do Futebol define novas convocações”. Inclui time completo de vigaristas, oportunistas, desocupados e enganadores.

* Alguns parlamentares lavarão as mãos, levando o sabonete embora.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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A chance da vitrine
Relatório do impeachment pode ser conhecido antes do final da votação
https://www.osul.com.br/regra-do-jogo/ Regra do jogo 2016-04-15
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