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Mundo Reino Unido e União Europeia chegam a acordo sobre transição do “brexit”

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Segundo negociador europeu, acordo é um "grande passo" no processo de saída de Londres do bloco. (Foto: Reprodução)

O governo britânico e os negociadores da UE (União Europeia) anunciaram que chegaram a um acordo nesta segunda-feira (19) das regras que vão definir como vai funcionar o período de transição da saída do país do bloco.

O representante europeu nas conversas, Michel Barnier, disse que o acordo é um “largo passo na saída ordeira do Reino Unido”, mas que ainda não é “o fim do caminho”. David Davis, que comandou o lado britânico nas negociações, disse que o acordo entrará em funcionamento em 29 de março de 2019 –data do “brexit” – e deverá durar até o fim de 2020.

Entre outros pontos, o acordo deverá garantir o direito dos 4,5 milhões de europeus que vivem no Reino Unido e dos 1,2 milhões de britânicos que vivem nos países do bloco durante este período. As regras específicas de como isto irá funcionar ainda não foram divulgadas.

O documento também incluirá uma série de questões comerciais e de negócios, abrindo caminho para que Londres e Bruxelas assinem um acordo de longo prazo sobre a questão. Alguns temas, porém, ficaram de fora do acordo e deverão ser negociados separadamente, entre eles a questão da fronteira irlandesa.

O acordo de paz na região, assinado no fim dos anos 1990, estabeleceu que não poderia haver uma fronteira física entre a Irlanda do Norte – parte do Reino Unido – e a Irlanda, que está na União Europeia. A primeira-ministra britânica Theresa May já declarou que isto será respeitado no “brexit”, mas até o momento os negociadores não acharam uma fórmula que permita que isso aconteça. Também não foi definido o futuro de Gibraltar, território na península Ibérica disputado entre Londres e Madri, e qual será o papel da Justiça europeia no sistema judiciário britânico.

Primeira-ministra

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, advertiu no sábado (17) que “não tolerará nenhuma ameaça contra a vida de cidadãos britânicos ou outros cidadãos em solo britânico” por parte da Rússia, após o Kremlin ter anunciado represálias em meio à crise desencadeada pelo envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e de sua filha Yulia.

Durante um discurso pronunciado no Fórum de Primavera do Partido Conservador, em Londres, na Inglaterra, May mencionou as medidas anunciadas por Moscou e afirmou que o Reino Unido comunicará seus “próximos passos nos próximos dias”, junto com seus “aliados e parceiros”.

“A resposta da Rússia não muda os fatos: a tentativa de assassinato de duas pessoas em território britânico [o ex-espião Sergei Skripal e sua filha, envenenados por um agente químico nervoso em Salisbury, na Inglaterra], motivo pelo que não há uma conclusão alternativa a não ser que o Estado russo foi culpado”, disse a líder conservadora.

Entre os passos anunciados por Moscou figuram a expulsão de 23 diplomatas britânicos da Rússia, além do fechamento do British Council em Moscou – instituição cultural para a divulgação do idioma inglês no exterior – e a retirada da permissão para o Consulado Britânico em São Petersburgo. Essas ações foram a resposta russa às medidas anunciadas ao longo da semana por May, que também determinou a expulsão do mesmo número de diplomatas russos do Reino Unido.

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https://www.osul.com.br/reino-unido-e-uniao-europeia-chegam-a-acordo-sobre-transicao-do-brexit/ Reino Unido e União Europeia chegam a acordo sobre transição do “brexit” 2018-03-19
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