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Brasil A rejeição a Temer para de subir e a expectativa de melhorias nas taxas de emprego registra uma leve melhora

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Michel Temer é rejeitado por 71% da população. (Foto: Beto Barata/PR)

O governo Michel Temer (PMDB) segue sendo muito mal avaliado pelos brasileiros, mas o índice oscilou negativamente pela primeira vez após subida constante desde que o presidente começou a ser avaliado pelo Datafolha, em julho do ano passado. Temer é rejeitado por 71%, uma variação de dois pontos para baixo do registrado em setembro – dentro da margem de erro.

Acham o governo regular 23%, contra 20% na pesquisa passada, e os que o aprovam como ótimo ou bom seguem sendo 5%. Em dezembro de 2016, o Datafolha aferiu a comparação dos governos de Temer e de sua antecessora cassada, Dilma Rousseff (PT). Naquele momento, 40% achavam o peemedebista pior; agora são majoritários 62%. Creem que Temer faz melhor gestão 13% (contra 21% antes) e que registra igual desempenho 23% (ante 34% no ano passado).

Nas últimas semanas, o governo tem adotado um discurso otimista, amparado em indicadores da economia. Planos eleitorais inclusive estão sendo feitos baseados na premissa de que a melhora na economia poderá ajudar o governo a ter voz ativa durante a campanha de 2018, inclusive estimulando a pré-candidatura do ministro da área, Henrique Meirelles.

Mas o fim da recessão e dados positivos como o controle da inflação e baixa nas taxas de juros não entusiasmam ainda a população. Segundo o Datafolha, esperam que a inflação vá piorar 60% dos ouvidos, contra 56% em setembro. Acham que ficará onde está 24% (27% no levantamento anterior) e que o índice cairá os mesmos 11% de antes.

Já o início da queda nos altos índices de desemprego legados pela recessão parece estar sendo percebido. Acham que o indicador vai piorar 50% da população, contra 53% registrados em setembro e mantendo uma curva descendente desde dezembro do ano passado. Paradoxalmente, subiu o percentual de pessoas que consideram a ameaça de perder o emprego como a coisa que mais lhes dá medo: passou de 26% para 31%. Aqueles que não se sentem afetados por isso oscilaram de 41% para 42% dos ouvidos.

Outros indicadores aferidos, contudo, mostram pessimismo do brasileiro. Caiu bastante de setembro para cá, por exemplo, o índice de pessoas que acham que haverá alguma melhoria no seu poder de compra – de 25% para 19%.

A sensação de que a economia ficará como está nos próximos seis meses ocorre para 37%, enquanto 32% esperam piora e 27%, melhoria. Já no campo pessoal, 43% acreditam que a situação econômica irá melhorar nesse mesmo período, contra 19% que preveem piora e 35% que acreditam em estabilidade. A percepção dos efeitos da crise econômica difere entre os mais ricos e os mais pobres.

No primeiro grupo, 31% avaliam que sua situação econômica pessoal piorou, e 42% acham isso do país como um todo. Já entre os mais pobres, 68% veem o País em uma situação pior, e 60% acreditam na deterioração de suas condições pessoais.

A saúde permanece como o principal problema do Brasil. Um quarto dos ouvidos citou a questão como prioritária, enquanto 19% falaram em desemprego e 15%, em corrupção como flagelo. O último índice apresentou uma queda abrupta desde julho de 2016, quando era considerado o principal problema brasileiro – 32% dos entrevistados então fizeram essa avaliação.

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https://www.osul.com.br/rejeicao-temer-para-de-subir-e-expectativa-de-melhorias-nas-taxas-de-emprego-registra-uma-leve-melhora/ A rejeição a Temer para de subir e a expectativa de melhorias nas taxas de emprego registra uma leve melhora 2017-12-03
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