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Colunistas Renan: fora, Janot

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reuniu-se esta semana com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília. (Foto: Ed Ferreira/AE)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ilimar Franco

Foi tensa a conversa entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e o ex-presidente Lula, na quinta-feira. Renan manifestou preocupação com os rumos da Lava-Jato e protestou com veemência contra a recondução de Rodrigo Janot à PGR. Ele acredita que Janot é um instrumento do Planalto para pressioná-lo. E desabafou: “A Dilma está fazendo isso para me afrontar”.

Voltando no tempo

A última vez em que a plateia, das galerias da Câmara, jogou dinheiro no plenário, em cima dos deputados, foi em 1995, em votações do governo FH. Daquela vez, foram moedinhas. Na quarta-feira, dia 6, foram cédulas falsas de dinheiro. Naquela época, para impedir que o ato se repetisse, o presidente da Casa, Luiz Eduardo Magalhães, (PFL), mandou colocar vidraças nas galerias. Elas só foram foram retiradas em 2005, quando a Casa era presidida pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), recebeu conselho para agir como Luiz Eduardo. Ele já resgatou outras de suas medidas: cortar o salário de quem não for votar.

A partilha

O PMDB do Rio já entregou para o Planalto sua indicação para a Superintendência da Cia Docas. O nome é Alexandre Gadelha, que foi diretor comercial da Nuclep. O Dnit ficou com o PR e a Infraero com o PSD. Mas a guerra continua.

Abrindo o jogo

Um dos presentes na conversa entre Lula e o presidente do Senado, Renan Calheiros, conta que o ex-presidente lamentou que está sem perspectivas. Avalia que Dilma tem que sacudir o governo. Citou o slogan: “Dilma, a mãe do PAC”. E revelou suas intenções futuras: “Se o governo não estiver bem, como vou sair (à Presidência da República)”.

Quem é você?

Um dos dramas da coordenação para redividir os cargos é a falta de memória das nomeações. Por isso, antes das mudanças, é preciso pesquisar o autor da indicação de quem será substituído.

Os tempos mudaram

A expectativa é a de que a presidente Dilma vete mudanças no fator previdenciário. Foi isso o que fez Lula em 2010. Naquela época, os vetos ficavam na gaveta. Agora não, eles têm prazo para serem votados. Em 2013, o Congresso derrubou veto da presidente Dilma ao projeto que tratava da nova distribuição dos royalties do petróleo.

Não passarás

Ao voltar a propor a redução do mandato de senador para cinco anos, o relator da reforma política, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), compra briga no Senado. O líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), avisou que a redução não será aceita.

Na contramão

As palavras de ordem do governo Dilma são enxugamento da máquina e ajuste dos gastos públicos. Mesmo assim, nestes dias, foi sugerido ao Planalto criar a Sudesul. Ela atenderia os Estados do Sul nos moldes da Sudene e da Sudam.

Com Amanda Almeida, sucursais e correspondentes

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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https://www.osul.com.br/renan-fora-janot/ Renan: fora, Janot 2015-05-16
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