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Brasil “Renunciar seria admissão de culpa. Se quiserem, me derrubem”, diz Michel Temer

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Presidente afirmou que vai mostrar força política. (Foto: Reuters)

O presidente Michel Temer disse que seria “admissão de culpa” renunciar ao mandato. “Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar. Se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa”, afirmou o peemedebista em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada nessa segunda-feira.

O presidente afirmou que não está politicamente perdido. “Eu vou revelar força política precisamente ao longo dessas próximas semanas com a votação de matérias importantes. Tenho absoluta convicção de que consigo. É que criou-se um clima que vai ser um desastre, de que o Temer está perdido. Eu não estou perdido.”

O áudio, gravado por Joesley durante conversa com Temer no Palácio do Jaburu, em março, serviu de base para a abertura de um inquérito para investigar o presidente por suspeita de corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa. Temer afirmou que não sabia que Joesley Batista, que o gravou de forma escondida, era investigado, embora o dono da JBS seja alvo de três operações.

Sobre o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, flagrado correndo com uma mala de dinheiro, Temer disse que mantinha com ele apenas “relação institucional” e que a atitude de Loures não foi “aprovável”. O presidente afirmou que a regra que ele próprio estabeleceu, de afastar ministro que virar réu, não vale para ele.

Para Temer, a gravação de Joesley foi uma tentativa de induzir uma conversa. “Tenho demonstrado com relativo sucesso que o que o empresário fez foi induzir uma conversa. Insistem sempre no ponto que avalizei um pagamento para o ex-deputado Eduardo Cunha, quando não querem tomar como resposta o que dei a uma frase dele em que ele dizia: ‘Olhe, tenho mantido boa relação com o Cunha’. Eu disse ‘mantenha isso’”, declarou referindo-se à parte da “boa relação”.

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