As gravatas: dilema de elegância e conforto em pauta. (Foto: Reprodução)
Gasparotto
A exemplo do que já ocorre no Japão e em outros países civilizados, o prefeito eleito de São Paulo, João Dória, já se manifestou desobrigando o uso da gravata nas salas da Prefeitura paulista. Aliás, Dória quase sempre aparece sem gravata em seus compromissos.
Um dos assessores do novo prefeito manifestou-se a respeito:”Isso reduz a emissão de gás carbônico. Sem gravata, o organismo transpira menos e reduz a demanda de ar condicionado”. Sem dúvida, a afirmativa é correta, e pode valer para trabalho diário de atendimento e outras atividades menos formais.
Mas a gravata está sendo abolida em grande parte dos eventos, em detrimento da elegância. É um dos poucos complementos que evidenciam o bom gosto de quem a usa. Uma bela gravata e um sapato de qualidade definem o estilo do homem.
Por isto mesmo considero muito difícil presentear gravatas, mesmo conhecendo muito a quem se deseja oferecer o acessório, peça de infinitos e instigantes significados, e seguramente um dos últimos requintes da fantasia masculina.