Sábado, 20 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil “Resistência em alterar a Previdência é dos poderosos, não dos pobres”, diz Michel Temer

Compartilhe esta notícia:

Para Temer, a grande resistência surge porque a reforma equipara as aposentadorias de servidores públicos e da "classe política" às do sistema geral. (Foto: Folhapress)

O presidente Michel Temer afirmou, na quinta-feira (04), que a campanha contra a reforma da Previdência proposta pelo governo vem dos “poderosos”, e não dos mais pobres. “Parece que quem está fazendo campanha contra são os mais vulneráveis. Não é verdade. Quem está fazendo campanha são aqueles que ganham R$ 20 mil, R$ 15 mil, R$ 16 mil, que tinham cinco anos a menos para se aposentar”, afirmou.

“Quem faz a campanha dos chamados pobres na verdade está fazendo a campanha dos poderosos, porque são eles que têm capacidade de mobilização e agitação.”, disse o presidente. Principal ponto da reforma proposta por Temer, o texto pretende acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição. Todos deverão trabalhar no mínimo 25 anos, e a idade mínima para a aposentadoria será de 65 anos para homens e 62 para mulheres.

A reforma também altera o sistema dos trabalhadores rurais: hoje eles podem se aposentar comprovando o exercício da atividade por 15 anos, com 55 anos de idade para as mulheres e 60 anos para os homens. O texto do Planalto prevê que os camponeses se aposentem aos 60 e 57 anos (homens e mulheres), com um mínimo de 15 anos de contribuição para o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

Para Temer, no entanto, a grande resistência surge porque a reforma equipara as aposentadorias de servidores públicos e da “classe política” às do sistema geral. Ele não quis dizer quantos votos o Planalto já conta no plenário da Câmara para aprovar o texto nem se sentiu confortável para assegurar que ela será aprovada. “Eu farei o possível para passar, e estarei obediente às decisões da Câmara e do Senado.”

Ele afirmou ainda que até o fim de maio o governo deve enviar ao Congresso a proposta que altera o regime previdenciário dos militares, que ficaram fora da primeira etapa da reforma. Temer voltou a afirmar que, se a reforma não for feita hoje, “amanhã não vai haver 10% [do Orçamento] para investimento e, se for depois de amanhã, não vai ter como pagar aposentadoria e salário”.

Temer também reconheceu que o enfrentamento do líder de seu partido no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é um problema para sua administração, mas disse que ele não consegue tirar votos do governo. “Conseguir votos ele não consegue”, concluiu. (Folhapress)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Supremo deve se dividir na análise do pedido de habeas corpus para o ex-ministro Antonio Palocci
Registro de domínio na internet não garante a propriedade da marca
https://www.osul.com.br/resistencia-em-alterar-a-previdencia-e-dos-poderosos-nao-dos-pobres-diz-o-presidente-michel-temer/ “Resistência em alterar a Previdência é dos poderosos, não dos pobres”, diz Michel Temer 2017-05-05
Deixe seu comentário
Pode te interessar