Brasil Retirada do mar do avião que transportava Teori Zavascki será feita por empresa especializada
Por Redação O Sul | 21 de janeiro de 2017
Depois de uma manhã inteira de esforços em Paraty, no Sul do Rio de Janeiro, a Aeronáutica suspendeu a retirada dos destroços do avião que caiu na quinta-feira (19), matando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki e outras quatro pessoas.
A responsabilidade pelo içamento da aeronave agora é da empresa proprietária do avião, que já contratou uma firma especializada neste tipo de serviço. A operação de retirada do avião foi retomada no início da manhã deste sábado (21), com apoio da Polícia Federal e até de um navio da Petrobras.
A pouca profundidade do local da queda do avião, contudo, impediu o navio de se aproximar. A cauda da aeronave, que se partiu na queda, foi localizada a 300 metros do restante dos destroços.
Mergulhadores da Marinha prenderam cordas no entorno do avião. As cordas foram amarradas a tonéis de ar, que fariam o bimotor flutuar, mas o aparato não foi suficiente para erguer o avião até a superfície.
No inicio da tarde, com a movimentação da maré, o avião se desprendeu do fundo e começou a flutuar. Pouco depois os militares suspenderam os trabalhos e o tenente-coronel Edson Amorim Bezerra detalhou a suspensão dos trabalhos.
“De ontem para hoje a gente verificou que a situação era mais complexa do que a gente estava imaginando e ia requerer ações de alguém especializado nesse tipo de resgate no mar. E isso gera custos, que pela lei são responsabilidade do explorador da aeronave”, explicou o militar.
Em nota, o Grupo Emiliano, dono da aeronave, disse que já contratou uma empresa especializada para retirar o avião. A empresa ainda não deu detalhes de logística e prazo de retirada da aeronave, mas funcionários da empresa contratada para o serviço já chegaram ao local do desastre.
