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Brasil Reunião do Comitê Olímpico Internacional expõe crise da organização dos jogos, que anuncia cortes

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Delegação chinesa no restaurante da Vila Olímpica. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A dois dias da abertura da Olimpíada, o comitê organizador Rio-2016 admitiu falhas graves a serem resolvidas na organização do evento, em parte causados por problemas financeiros.

Trânsito, segurança, decoração das instalações e finanças são os setores mais preocupantes.

Todos foram alvo de questionamentos duros de membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) durante a apresentação do relatório de organização nesta quarta-feira (3).

“Filas muito, muito, muito longas têm se formado, com espera de até 45 minutos e nem começamos o evento. Isso poderá criar muita frustração”, afirmou o belga Pierre-Olivier Beckers, membro do COI desde 2012.

O belga disse que o tempo perdido tem deixado “atletas e treinadores nervosos”. “Eles precisamos chegar na hora para treinos e eventos”, disse.

O suíço Denis Oswald, membro do COI desde 1991, criticou o trânsito na cidade.

“Tivemos muitas dificuldades para ter acesso aos locais. O trânsito é muito ruim. Vocês têm alguma medida ainda para solucionar isso?”, questionou.

O excesso de perguntas demonstra a insatisfação dos membro do COI com a organização do evento. Nesta fase dos Jogos, não há dúvidas a serem sanadas, apenas cobranças a serem feitas.

A pressão provocou nervosismo entre os executivos da Rio-2016. O diretor-geral do comitê organizador, Sidney Levy, tentou fugir da imprensa que o aguardava no lobby do hotel onde ocorreu a reunião.

Ao ser questionado por jornalistas, Levy pediu ajuda ao diretor-executivo de comunicação da Rio-2016, Mário Andrada. “Me salve”, disse.

“Levy, isso aqui não é um circo. Responde calmamente às perguntas”, afirmou Andrada.

Levy descreveu dificuldades nos esquemas de trânsito e segurança. Mas ao ser questionado sobre os problemas financeiros, saiu correndo.

A explicação foi dada por Andrada. Ele afirmou que a falta de recursos exigiu a dispensa de voluntários, que geram custo de transporte e alimentação.

O governo federal tenta viabilizar uma ajuda financeira ao comitê através de patrocínio de última hora de alguma estatal. A Petrobras já recusou o chamado.

Andrada afirmou que ainda não há definição sobre este socorro.

Até mesmo a decoração das arenas esportivas foi alvo de críticas. O holandês Camiel Eurlings afirmou que apenas 15% dos cartazes e sinais estão instalados. “Quando é que isso vai ser completado?”, questionou. (Folhapress)

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