Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2017
Após sair do Barcelona e encarar um novo desafio com a camisa do Paris Saint-Germain, Neymar foi a transferência mais cara da história ao custar R$ 831 milhões aos cofres do clube parisiense. Com esse valor, não é de se espantar que o craque brasileiro ganhe um dos maiores salários do futebol. Porém, de acordo com a revista alemã Der Spiegel, o atacante recebe ainda mais do que todos esperavam. São cerca de 3 milhões de euros por mês (aproximadamente R$ 11,5 milhões), ou seja, por volta de 100 mil euros (R$ 374 mil) a cada dia, o que supera o valor de 4 mil euros (perto de R$ 15 mil) por hora.
O veículo divulgou que teve acesso ao contrato do jogador pelo Football Leaks. De acordo com os valores, Neymar chega a ganhar 15 salários mínimos em uma hora, números que são ultrapassados apenas por Carlos Téves, que ganha R$ 141 milhões por ano no futebol chinês.
Com números astronômicos, o brasileiro esbanja dinheiro sem se preocupar com a conta bancária no fim do mês. Atualmente, Neymar mora em uma mansão de mil metros quadrados, com cinco andares e elevador interno, o que custa apenas R$ 52,4 mil do seu salário, que em um ano chega a somar o total de R$ 137,7 milhões.
Sucesso comercial
A fila de consumidores que há poucos dias se estendia para fora das portas de uma grande loja da Avenida Champs-Elysées, no coração de Paris, dessa vez, não se tratava de uma disputa entre consumidores chineses para entrar na loja de bolsas e acessórios de luxo Louis Vuitton. Era para ingressar na megastore do Paris Saint-Germain no centro da capital francesa. Desde que o craque brasileiro Neymar chegou para conduzir o time dentro de campo, há menos de dois meses, o clube viu o movimento em suas lojas crescer 75%.
A frequência dos torcedores e as vendas de camisetas após a chegada do camisa 10, no início de agosto, são apenas dois dos termômetros da estratégia de marketing bem-sucedida que a operação de compra de Neymar representou para o PSG em nível internacional. Se o ritmo de vendas da camiseta continuar em cerca de 4 mil exemplares por dia, o que é improvável, o clube parisiense chegará ao seu recorde histórico de 1,4 milhão peças vendidas no intervalo de um ano – ou duas vezes e meia o habitual registrado entre 2011 e 2016, depois que o clube foi adquirido pelo fundo do Catar. Esse patamar é semelhante ao do Manchester United, do Barcelona e do Real Madrid.
Em diferentes países do mundo, encontrar um exemplar original da camiseta, fabricada pela Nike, tornou-se impossível. Em Dacar, no Senegal, por exemplo, uma verdadeira fábrica ilegal de produtos do PSG com o nome de Neymar funciona a todo vapor. As peças não são fabricadas pela fornecedora oficial do clube, mas para os torcedores locais pouco importa. Mesmo que dispusessem de 140 euros (R$ 523) para pagar pelo uniforme, os torcedores não teriam acesso ao modelo original por causa da ruptura de estoque, que só deve retornar a um nível satisfatório em novembro.