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Brasil Rodrigo Maia descartou o apoio do PT para sua reeleição na presidência da Câmara, e deputados do partido se disseram surpresos

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O pagamento do auxílio referente ao fim do mandato foi antecipado por Maia em dezembro, enquanto ainda estava em campanha pela reeleição à presidência da Câmara. (Foto: Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou nesta quarta-feira (9) a possibilidade de o PT fazer parte do bloco que se une em torno de sua candidatura à reeleição.

Os deputados petistas, no entanto, se disseram surpresos com a posição de Maia, uma vez que as negociações de apoio ainda estavam em curso.

A declaração foi dada ao jornal O Globo. O presidente da Câmara se encontrou nesta quarta-feira (9) com deputados do PSL preocupados com uma possível aliança do parlamentar com o PT.

“O PSL disse que não toparia bloco com PT apenas reafirmei isso”, disse Maia ao jornal Folha de S.Paulo. Ele afirma, porém, que segue em negociações com outros partidos da oposição. “Não tem nada a ver com o bloco do PSB, PDT e PC do B, que também fizeram um bloco sem o PT.”

Petistas dizem, porém, que o apoio ao presidente da Casa não estava descartado pelo partido, e que a declaração de Maia os pega de surpresa.

Lideranças da bancada, que é a maior da Câmara, com 56 parlamentares, afirmam reservadamente que as conversas continuavam e que o presidente havia sido informado de que o partido provavelmente tomaria uma decisão na próxima segunda-feira (14).

Além de Maia, o partido negocia uma aproximação com outros candidatos. Principalmente Arthur Lira (PP-AL), que tenta viabilizar um bloco com o MDB em oposição à reeleição do atual presidente.

O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), afirmou que não foi procurado por Maia antes que este descartasse o apoio do partido, mas que a prioridade da sigla é articular um bloco parlamentar com os partidos da oposição.

“Queremos discutir uma agenda, que é a independência do Poder Legislativo em relação ao Poder Executivo”, diz.

Segundo turno

Com 56 votos, a bancada do PT pode ajudar a definir se haverá ou não segundo turno na eleição da Câmara. Mesmo aliados de Maia dizem que, caso não decida no primeiro turno, a situação do atual presidente pode se complicar.

Isso porque há o entendimento de que outros candidatos, como Lira ou Fábio Ramalho (MDB-MG) devem redistribuir votos entre si num eventual segundo turno.

Hoje, Maia conta com o apoio de partidos do centrão como PRB, Solidariedade, PR e Podemos, além do PSL de Bolsonaro. Como a votação é secreta, no entanto, não é possível afirmar que todos os deputados destes partidos darão seus votos ao candidato escolhido pela direção da sigla.

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