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Esporte Ronaldinho, a grande ausência no casamento de Lionel Messi

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Lionel Messi e Ronaldinho Gaúcho comemoram vitória do Barcelona sobre o Villarreal em 2005. (Foto: Reprodução)

A união entre Lionel Messi e Antonella Rocuzzo, tratada como “o casamento do século” na Argentina, terá uma ausência importante entre os convidados: o brasileiro Ronaldinho Gaúcho, amigo de Messi desde o início da carreira profissional do argentino no Barcelona, não comparecerá à festa desta sexta-feira (30), em Rosário, justamente por causa de um compromisso com o clube catalão.

Ronaldinho, que não joga uma partida oficial desde setembro de 2015, mas ainda não oficializou o fim de sua carreira profissional, se juntará mais uma vez ao um time de craques aposentados do Barcelona Legends, em amistoso nesta tarde diante dos ídolos do Manchester United, no Camp Nou. Os brasileiros Rivaldo, Belletti e Edmilson também atuaram pelo ex-clube na partida beneficente.

Além de Ronaldinho, o espanhol Andrés Iniesta, outro grande amigo e companheiro de Messi no Barcelona, faltará ao casamento. Segundo jornais espanhóis e argentinos, Iniesta foi pai pela terceira vez recentemente e prefere que sua esposa permaneça descansando na Catalunha.

Alguns ídolos do Barcelona, como Samuel Eto’o, Carles Puyol e Xavi já estão confirmados para a festa que acontece nesta sexta-feira, às 19h (de Brasília). Neymar também é um dos cerca de 260 convidados para o casamento e deve chegar à Argentina nesta tarde.

Talento

O talento assombroso de sua perna esquerda segue intacto, mas Lionel Messi já não é mais um garoto. No dia 24, o gênio argentino completou 30 anos, ainda em plena forma e com marcas espetaculares jogando pelo Barcelona e pela seleção argentina. Há uma década, o mundo discutia se o craque nascido em Rosário poderia superar Pelé ou Maradona. Ainda não há reposta definitiva, mas está claro que Messi já faz parte do grupo dos maiores gênios da história.

Messi nasceu em 24 de junho de 1987, em Rosário, na Argentina e foi batizado em homenagem ao cantor americano Lionel Richie. O talento do garoto para o futebol foi descoberto bem cedo, aos quatro anos, pelo treinador Salvador Aparício, da equipe amadora Grandoli, que já havia trabalhado com os irmãos de Lionel, Rodrigo e Matias. Encantado com a técnica do menino canhoto, Aparicio perguntou à mãe, Celia, se ele poderia jogar pelo time. Ela, por achá-lo muito pequeno, não quis. A avó, também chamada Celia, no entanto, interveio: “Deixe o menino jogar”. O craque sempre considerou a avó Celia, morta em 1998, como sua principal incentivadora. É a ela que Messi dedica a maioria de seus gols, apontando para o céu.

Messi se destacou e logo depois começou a treinar no Newell´s Old Boys, clube de Rosário e time do coração de toda a família. No início da década de 1990, um dos ídolos de seu pai, Jorge, era Tata Martino, então meia do Newell’s, que anos depois seria treinador de Lionel no Barcelona e na seleção argentina. Messi garante que os anos fora do país não diminuíram seu amor por “La Lepra”, como é apelidado o clube, e não descarta a possibilidade de voltar a vestir a camisa vermelha e preta no fim da carreira.

Em 1996, o garoto de nove anos descobriu que tinha deficiência na produção de hormônios do crescimento e começou um tratamento de custo elevado, de 1.000 a 1.500 dólares por mês. O plano de saúde da empresa na qual o pai de Messi trabalhava e o Serviço de Assistências Social da Argentina pagavam o tratamento, mas a crise financeira no país impediu a manutenção do auxílio.

Messi chegou a fazer testes no River Plate e deixou treinadores boquiabertos, mas a tradicional equipe de Buenos Aires não quis bancar a moradia do craque-mirim e seus familiares, além do tratamento. Foi neste período que apareceu o Barcelona: seu “descobridor” foi Carles Rexach, histórico jogador e treinador do clube catalão, que na época trabalhava como dirigente e avaliava as revelações que chegavam de várias partes do mundo. O Barça aceitou pagar pelo tratamento do menino de 13 anos, e Messi e sua família toparam se mudar para a Espanha em 2000. O acordo foi assinado em um guardanapo, guardado como relíquia por Horácio Gaggioli, o empresário que o levou à Espanha.

Messi rapidamente se tornou uma estrela de La Masia, a categoria de base do Barcelona, onde viveu sua adolescência ao lado de futuros colegas, como Gerard Piqué e Cesc Fàbregas. Sua estreia com a camisa do Barcelona B, a segunda equipe do clube, foi em 6 de março de 2004, em vitória de 1 x 0 sobre o Mataro.

O argentino jogou 90 minutos e foi um dos destaques, com apenas 16 anos. Messi jogaria ainda mais uma temporada (2004/2005) pelo clube que hoje disputa a Série B da Espanha e serve como “vestibular” para a equipe principal. Apesar de começar no time B, Messi já tinha atuado pelo primeiro time no dia 16 de novembro de 2003, em um amistoso contra o Porto, usando a camisa 14.

Messi ainda jogava pelo time B, mas fez sua estreia oficial no dia 16 de outubro de 2004, entrando no lugar do luso-brasileiro Deco, diante do Espanyol. Aos 17 anos, ele usava a camisa 30 do clube. A 10, claro, era de Ronaldinho Gaúcho.

Na temporada 2004/2005, Messi conquistou seu primeiro título com o Barcelona, o da liga espanhola. Foram sete jogos e apenas um gol no torneio, o primeiro pelo time A do Barcelona, marcado em 1° de maio de 2005, contra o Albacete. Ele já havia feito um gol, em posição legal mas foi anulado pela arbitragem, e repetiu a dose minutos depois, novamente com assistência de Ronaldinho Gaúcho e toque espetacular por cobertura.

 

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https://www.osul.com.br/ronaldinho-grande-ausencia-no-casamento-de-lionel-messi/ Ronaldinho, a grande ausência no casamento de Lionel Messi 2017-06-30
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