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Mundo Rússia diz ter matado mais dois comandantes do Estado Islâmico na Síria

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Forças sírias lutam contra Estado Islâmico com apoio russo. (Foto AFP)

O Ministério da Defesa russo disse neste sábado (17) que matou dois comandantes do Estado Islâmico na Síria, Abu Omaral-Beljiki e Abu Yassin al-Masri, durante bombardeios perto da cidade de Deir al-Zor, informou a agência de notícias Interfax.

O comunicado foi emitido um dia depois de a Rússia ter dito que poderia ter matado o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em um ataque aéreo no mês passado. Washington afirmou que não pôde verificar a morte do líder, enquanto outras autoridades do Ocidente e iraquianas receberam a informação com ceticismo. O ataque teria ocorrido em 28 de maio em Raqqa, principal reduto do grupo terrorista na Síria, de acordo o ministro Sergei Shoigu. O alvo do bombardeio era um encontro de líderes do Estado Islâmico e que teria a participação do líder.

O ministério afirmou neste sábado que matou cerca de 180 militantes e os dois comandantes em ataques aéreos na cidade em 6 e 8 de junho.

Hisham al-Hashimi, especialista que vive em Bagdá e serve de consultor sobre o Estado Islâmico para governos do Oriente Médio, afirmou estar cético quanto ao anúncio deste sábado.

Ele disse que Abu Yasin al-Masri é a mesma pessoa que Abu al-Haj al-Masri, que, de acordo com anúncio russo na sexta-feira, teria sido morto em Raqqa em maio.

Al-Hashimi disse que o outro líder do Estado Islâmico, al-Beljiki, dificilmente estaria na Síria no momento do ataque.

“Os russos estão tentando melhorar sua imagem no combate ao Daesh (Estado Islâmico), já que foram os norte-americanos que mataram os maiores comandantes do grupo até agora: Abu Omar al-Shishani, Abu Muslim al-Turkmani, Abu Mohammed al-Adnani e Abu Ali al-Anbari”, completou.

Estados Unidos e Rússia

Se a morte de al-Baghdadi se confirmar, será um grande triunfo da Rússia, que intervém na guerra civil síria e defende o ditador Bashar al-Assad, e um revés para os Estados Unidos, que oferecia uma recompensa de US$ 25 milhões (mais de R$ 80 milhões) para levá-lo à Justiça.

O programa de recompensas de contraterrorismo do Departamento de Estado dos EUA ofereceu os mesmos US$ 25 milhões por Osama bin Laden e pelo falecido presidente iraquiano Saddam Hussein, e ainda está oferecendo o valor para quem denunciar o sucessor de Bin Laden na Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri.

Nascido Ibrahim al-Samarrai, al-Baghdadi é um iraquiano de 46 anos que rompeu com a Al Qaeda em 2013, dois anos após a captura e morte do líder do grupo, Osama bin Laden. Ele cresceu fazendo parte de em uma família religiosa, estudou teologia islâmica em Bagdá e se uniu à insurgência salafista jihadista em 2003, o ano da invasão dos Estados Unidos ao Iraque.

O terrorista chegou a ser capturado pelos norte-americanos, mas eles o soltaram cerca de um ano mais tarde por considerá-lo na época um civil, não um alvo militar. (AG)

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