Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de abril de 2019
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do RS (Emater-RS) divulgou que a produção de pinhão no Rio Grande do Sul reduzirá. A expectativa é que ela caia até 60% neste ano, em relação ao colhido no ano passado. Na última segunda-feira (15), a comercialização e a colheita do pinhão no RS foram liberadas pela Polícia Ambiental do estado. Os preços já assustam os compradores: o quilo do produto pode chegar a R$ 10 em alguns comércios.
A previsão de queda na produção se deve ao fato de que a pinha demora dois anos para se formar. Em 2017, as araucárias sofreram com uma geada fora de época, assim a polinização dos frutos foi dificultada e, por isso, há mais falhas do que pinhões dentro das plantas que se formaram.
No ano passado, 800 toneladas foram comercializadas. “Nós viemos aí com safras normais no Rio Grande do Sul, e aí chega o momento que a árvore precisa descansar, e aliado a esse descanso fisiológico necessário da árvore, ocorreu esse fenômeno meteorológico climático, que levou a essa redução drástica para a safra de 2019”, explicou o engenheiro agrônomo da Emater, Ilvandro Barreto de Mello.