Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2018
Quando Meghan Markle descer de sua carruagem em frente à Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor, neste sábado (19), todos os olhos estarão voltados para ela. Um dos maiores mistérios é como será seu vestido de noiva.
Meghan se casará com o príncipe Harry, sexto na linha de sucessão ao trono britânico e filho mais novo da princesa Diana e do príncipe Charles. A cerimônia será no Castelo de Windsor, cidade vizinha a Londres, e o irmão de Harry, William, será o padrinho.
No casamento, Meghan deve usar uma tiara-joia da família real. A princesa Diana deixou suas joias para os filhos e a duquesa de Cambridge, mulher de William, já usou em eventos oficiais da família real muitas das peças de Diana, bem como outras que pertencem à rainha.
Mas ninguém sabe como será o vestido de Meghan. Provavelmente, seguirá algumas normas de estilo de quase todos os vestidos reais anteriores.
O que esses vestidos do passado podem nos ensinar?
Até pouco mais de 200 anos atrás atrás, os vestidos de noiva tinham cores vivas. A Rainha Maria I da Inglaterra se casou usando roxo em 1554, algo reservado exclusivamente para a realeza.
Em 1816, a princesa Carlota de Gales vestiu fios de prata reais e bordado prateado. Em 1840, a rainha Vitória escolheu um vestido de seda branco rendado. A partir dessa ocasião, os vestidos de noiva de cor branco se popularizaram. A Rainha-Mãe rompeu com os moldes usando um vestido mais solto.
Apesar de todas essas mudanças, há algum padrão: os vestidos são quase sempre compridos e nunca mostram os joelhos. Desde os anos 1950, as saias foram ganhando volume. E, embora a princesa Vitória da Suécia tenha usado um vestido que não cobria seus ombros, as mangas seguem sendo a norma na maioria dos vestidos reais.
Os vestidos também costumam ter caudas, que dão certa grandeza à peça, e o véu segue sendo essencial. A referência eterna é Grace Kelly, que usou um vestido com um acabamento no pescoço e mangas compridas quando se casou com o príncipe Rainier III, de Mônaco, em 1956.