Sábado, 20 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

| Saiba como uma caneta salvou a primeira viagem do homem à Lua

Compartilhe esta notícia:

Neil Armstrong na Lua, a equipe da Apollo 11 e a coleta de material lunar: solução engenhosa resolveu problema simplório que ameaçou missão bilionária. (Foto: Reprodução)

Muitas coisas podem dar errado em uma viagem espacial, mas algo aparentemente insignificante deixou a tripulação da famosa missão Apollo 11 em apuros. Em 21 de julho de 1969, os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin Buzz Aldrin faziam história: o homem pisava na Lua pela primeira vez.

A Apollo 11 foi a primeira espaçonave a levar humanos até o satélite natural da Terra. Armstrong e Aldrin aterrissaram no dia 20, às 20h18min (tempo universal coordenado).

Armstrong foi o primeiro a pisar na superfície lunar, seis horas depois, às 2h56min do dia seguinte. Aldrin se juntou a ele 20 minutos depois.

Os astronautas passaram cerca de 2h15min fora da espaçonave e coletaram 21,5 quilos de material lunar para levar à Terra. O terceiro membro da missão, Michael Collins, pilotou a nave principal sozinho na órbita da Lua, até Armstrong e Aldrin voltarem para a viagem de volta.

Lançada de um foguete Saturn V em 16 de julho, a Apollo tinha três partes: um módulo de comando com uma cabine para os três astronautas, que foi a única parte que voltou à Terra; um módulo de serviço, que dava apoio ao módulo de comando com propulsão, energia elétrica, oxigênio e água; e um módulo lunar para pousar na Lua.

Solução.
Muitas coisas podem dar errado em uma missão espacial – a Apollo 1, por exemplo, a primeira missão tripulada do programa, terminou com a morte dos três astronautas em decorrência de um incêndio durante o lançamento, em janeiro de 1967. Mas, no caso da Apollo 11, contudo, a tripulação entrou em apuros por um problema aparentemente menor. E foi preciso uma solução típica do engenhoso agente secreto Angus MacGyver, do seriado americano “MacGyver – Profissão Perigo”, sucesso nos anos 1980.
Após coletarem as amostras na superfície lunar, Armstrong e Aldrin estavam cansados e ansiosos para voltar logo ao módulo de comando.

No módulo lunar, que os levariam ao encontro de Collins no módulo de comando, Aldrin percebeu um objeto estranho no chão. Era a manopla de um disjuntor essencial, que ligava o foguete para tirá-los da superfície.

Se não conseguissem acionar aquele disjuntor, o módulo não iria a lugar nenhum. Em órbita, Collins temia a ideia de voltar para casa sozinho. Será que seu pesadelo se tornaria realidade?

As horas passavam. O módulo lunar estava frio e cheio de poeira lunar. O oxigênio era consumido rapidamente. Aldrin pediu ideias ao controle da missão na Terra, mas nada surgia.
Duas vidas e uma missão bilionária estavam em jogo. Aldrin e Armstrong olhavam ao redor tentando improvisar uma solução.

Foi, então, que Aldrin teve seu “momento Macgyver” e notou que poderia tentar encaixar alguma coisa no disjuntor para fazê-lo funcionar. Mas qualquer coisa de metal estava fora de cogitação – havia o risco de curto-circuito em todo o sistema.

Aldrin, então, alcançou uma caneta marcadora em seu bolso no ombro – aquelas com ponta de feltro. Ele, então, enganchou a ponta da caneta sem tinta no lugar do interruptor quebrado e… o disjuntor foi acionado.

Eles estavam prontos para a decolagem. Às 17h35, o módulo lunar se acoplou ao módulo de comando na órbita da Lua. A Apollo 11 estava voltando para casa – e o resto é história.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de |

Fatos históricos do dia 24 de julho
Nova falha no iPhone permite que hackers roubem dados com mensagens de texto
https://www.osul.com.br/saiba-como-uma-caneta-salvou-a-primeira-viagem-do-homem-a-lua/ Saiba como uma caneta salvou a primeira viagem do homem à Lua 2016-07-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar