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Mundo Saiba mais sobre as seis investigações que podem complicar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

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Impasse envolve pedido de verba para Trump construir muro na fronteira com o México. (Foto: Divulgação/White House)

As investigações sobre o pagamento de suborno às vésperas da eleição do presidente Donald Trump e a suposta influência da Rússia na campanha eleitoral estão dominando o noticiário. Mas o presidente americano também enfrenta outros problemas legais, seis, no total.

Em Nova York e Washington, a lista de denúncias contra Trump está aumentando, e pode causar sérias dores de cabeça para o presidente.

Confira abaixo a relação atualizada das suspeitas que pairam sobre o mandatário – e o que cada uma pode significar.

1. O dinheiro da posse

Na semana passada, o jornal americano The Wall Street Journal informou que o comitê encarregado da posse de Trump em 2017 é alvo de uma investigação criminal federal.

O comitê arrecadou US$ 107 milhões em doações, incluindo US$ 14 milhões de pessoas que trabalhavam para empresas de investimento e valores mobiliários – e quase US$ 10 milhões de doadores ligados ao setor imobiliário.

O montante representa quase o dobro do valor arrecadado para a posse de seu antecessor, Barack Obama, em 2009.

A investigação vai apurar como a quantia foi gasta e se os doadores repassaram dinheiro ao comitê em troca de favores políticos.

Risco para o presidente: A secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que “não tem nada a ver com o presidente ou a primeira-dama”, quando questionada sobre a reportagem do Wall Street Journal. Pode ser o caso, mas alguns dos amigos e colaboradores mais próximos do presidente – e sua filha, Ivanka – estavam profundamente envolvidos na organização da cerimônia da posse.

2. Influência estrangeira

O foco central da investigação do procurador especial Robert Mueller é a suposta relação entre o governo russo e a campanha que elegeu Trump. Mas, de acordo com reportagens recentes, o inquérito pode ser ampliado para incluir conexões com outros países.

Um artigo do site de notícias americano Daily Beast informou que a “segunda fase” da investigação vai começar no início do ano que vem e prevê notificações judiciais – e possíveis indiciamentos, apresentando uma ligação da campanha de Trump com a Arábia Saudita, Israel e os Emirados Árabes Unidos.

Risco para o presidente: Trump tem se mantido sempre ao lado da Arábia Saudita – primeiro país visitado pelo presidente após tomar posse. Apoiou a nação na disputa com o Catar e fez uma defesa contundente do príncipe Mohammed bin Salman após o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi. O gabinete do procurador especial poderia estar fazendo mais do que apenas se perguntando por quê.

3. Hotel Trump

Pouco depois de ser eleito, Trump anunciou que seus empreendimentos doariam toda a renda derivada de governos estrangeiros para o Tesouro dos EUA.

Em março, a Trump Organization doou US$ 151.470 dos lucros provenientes de governos estrangeiros acumulados no ano de 2017 – mas não forneceu detalhes.

Risco para o presidente: o caso pode acabar sendo uma bomba-relógio política que revela detalhes constrangedores sobre o império de negócios do presidente no momento em que sua campanha para reeleição começa a entrar em ação.

4. Fundação Trump

Os procuradores do estado de Nova York estão conduzindo uma investigação sobre a fundação de caridade do presidente.

A procuradora-geral, Barbara Underwood, alegou que a Fundação Trump era usada para promover os interesses políticos e comerciais do presidente, violando as leis estaduais que preveem isenção de impostos a organizações de caridade.

Risco para o presidente: Nova York está pedindo uma restituição de quase US$ 3 milhões, sanções financeiras adicionais e uma proibição de 10 anos para que Trump atue como chefe de qualquer organização sem fins lucrativos de Nova York e de um ano para seus três filhos mais velhos – Eric, Ivanka e Donald Jr.

5. Pagamento de suborno

Michael Cohen, ex-advogado pessoal do presidente, explicou como ajudou a subornar duas mulheres durante a campanha presidencial, para que elas não viessem a público dizer que tiveram relações sexuais com Trump.

Risco para o presidente: Trump foi implicado diretamente em uma violação de financiamento de campanha – uma das várias acusações pelas quais seu advogado de longa data foi condenado à prisão. O tabloide National Enquirer, que facilitou um dos pagamentos, confirma o relato de Cohen.

6. Interferência russa

A investigação sobre a interferência russa na eleição presidencial de 2016, e possíveis ligações com a campanha de Trump, continua. Cohen também colaborou com esse inquérito.

Risco para o presidente: Vários indivíduos envolvidos com a campanha de Trump tiveram contato com russos ao mesmo tempo em que o governo da Rússia foi acusado de participar da guerra cibernética para apoiar a candidatura de Trump. Houve conluio? Se sim, envolveu o presidente?

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