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| Saiba mais sobre o “asteroide da morte”, que pode destruir a Terra

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Nasa vai lançar a sonda Osiris-Rex para coletar amostras da superfície do asteroide. (Crédito: Reprodução)

Os cientistas o conhecem desde 1999 e temem que um dia ele possa se chocar contra a Terra. Trata-se do asteroide Bennu, que a Nasa (agência espacial americana) está disposta a estudar. A agência vai lançar em setembro a sonda Osiris-Rex para coletar amostras da superfície do astro, explicou Dante Lauretta, professor da Universidade de Tucson, no Arizona (EUA), e principal investigador da missão.

A Osiris-Rex irá procurar elementos orgânicos que podem ser de grande valor para a comunidade científica e para entendermos a composição e o comportamento de Bennu.

O asteroide causa expectativa porque existe uma pequena chance – uma em 2,5 mil, segundo a Nasa – de que ele colida com o nosso planeta no século 22, por volta do ano 2135, quando sua aproximação com a Terra e a Lua pode alterar sua órbita. Ele foi, inclusive, batizado com o nome de uma ave mitológica egípcia que tem associações com a morte.

Alguns cientistas dizem que o corpo celeste poderia trazer “sofrimento e morte” para a Terra; mas há quem diga também que, mesmo que ele chegue de fato por aqui, não vai destruir o planeta. “A sonda Osiris-Rex talvez nos dê mais pistas sobre a rota do asteroide”, diz Lauretta.

O processo.

O aparelho terá de sobreviver dois anos antes de chegar ao asteroide. Os cientistas envolvidos na sua criação alegam que o aparelho não terá dificuldades em resistir à viagem espacial, por ser o primeiro dispositivo desse tipo construído sem partes móveis – o que reduz o risco de alguma peça ser deteriorada durante a viagem da missão.

“Nós projetamos a sonda para ser robusta e capaz de durar um longo tempo no espaço”, explicou a Nasa. “Com a análise do espectro infravermelho, poderemos detectar aspectos únicos dos minerais e outros materiais encontrados no asteroide. Isso permitirá que os cientistas identifiquem a origem de materiais orgânicos, carbonatos e silicatos, e níveis de água absorvida na superfície de Bennu”, completa.

Um monstro em movimento.

Bennu viaja em torno do Sol a uma velocidade de 101.389 quilômetros por hora e pode ser visto a cada seis anos a partir da Terra. Uma das finalidades mais importantes da missão da agência espacial é determinar como a órbita de Bennu pode ser afetada pelo aquecimento ou esfriamento de sua superfície pela luz solar durante o dia.

O asteroide é aquecido pela luz solar, aumenta a sua temperatura e emite radiação térmica em diferentes sentidos durante seu movimento de rotação. Esse fenômeno é conhecido como Efeito de Yarkovsky, que, com o tempo, altera a sua órbita.

Essa emissão térmica dá a Bennu um impulso pequeno porém constante, explica a Nasa – e isso muda a sua órbita ao longo do tempo. Segundo a agência, estudar o asteroide ajudará os cientistas a compreender melhor não apenas o Efeito de Yarkovsky, mas também a melhorar as previsões relacionadas às órbitas de outros asteroides.

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https://www.osul.com.br/saiba-mais-sobre-o-asteroide-da-morte-que-pode-destruir-a-terra/ Saiba mais sobre o “asteroide da morte”, que pode destruir a Terra 2016-08-09
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