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Geral Saiba quais são os golpes mais comuns em viagens e como evitá-los

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Preço médio das passagens aéreas em viagens nacionais entre janeiro e março de 2023 foi o maior para o período em mais de uma década. (Foto: Reprodução)

Uma pessoa mal-intencionada e um turista desavisado. É desse encontro que nascem os golpes.

Aplicados nas cidades mais visitadas do mundo, os truques usam das mais diversas técnicas, das simples às mais sofisticadas, para enrolar e tirar vantagens de viajantes.

Se não dá para resolver a má-fé dos golpistas, o negócio, então, é alertar os turistas. Viajantes profissionais dividiram as experiências que tiveram com golpes praticados em diferentes destinos turísticos. E também deram orientações de como não cair neles.

“É comum que o brasileiro ache que ninguém vai conseguir passá-lo para trás. Mas o turista é sempre um alvo, em qualquer lugar do mundo, inclusive em países desenvolvidos”, afirma Rafael Sette Câmara, criador do blog de viagens 360 Meridianos.

Mesmo quem, aqui no Brasil, pensa já estar vacinado contra o conhecido golpe do batedor de carteira, quando viaja ao exterior precisa tomar cuidados extras.

Afinal, lá fora, é maior o número de variáveis com as quais é preciso lidar: admirar o lugar, ler placas em outro idioma, achar o caminho certo e ainda carregar objetos de valor, como câmeras, além de dinheiro vivo e passaporte.

Nos metrôs de Buenos Aires (Argentina) e de cidades europeias, como Barcelona (Espanha), Roma (Itália) e Paris (França), é comum que quadrilhas preparem armadilhas para viajantes em estações próximas a pontos turísticos.

Em uma dessas situações, uma pessoa deixa cair um objeto na saída da escada rolante e se agacha para pegá-lo, criando um tumulto. Então, o turista fica preso na aglomeração, e o criminoso que vem atrás aproveita para furtá-lo, sem que ele perceba.

Em outro caso parecido, um indivíduo derruba um cartão na porta do vagão do metrô e, ao abaixar para apanhá-lo, bloqueia a passagem. O intuito é separar pessoas que viajam juntas — uma consegue entrar no trem e a outra fica do lado de fora.

Preocupado em não se perder do companheiro, o passageiro de dentro do vagão não nota que seus pertences estão sendo levados.

Isso aconteceu com o fotógrafo Marcio Nel Cimatti, autor do blog de viagens A Janela Laranja, e seu pai, no metrô de Paris. Mas, como Marcio já sabia da tática, percebeu a tempo e conseguiu recuperar a sua carteira.

“Contando como eles fazem, parece que demora, mas é um piscar de olhos. Se a pessoa está desatenta, nem sabe o que aconteceu”, afirma ele.

Também na capital francesa, o jornalista e apresentador Zeca Camargo, colunista da Folha, já presenciou turistas caindo no truque do jogo dos três copos (a pessoa precisa adivinhar qual deles esconde uma pedra ou uma moeda).

Aqui, há duas formas de enganar o viajante. Na primeira, ele vê que outra pessoa acerta o tempo todo, acha o jogo fácil, aposta dinheiro e perde tudo. Na segunda, ele fica tão distraído assistindo à movimentação, que se esquece de vigiar os seus pertences.

Zeca não caiu nessa, mas já foi vítima de um dos mais clássicos golpes de viagem, aplicado por um taxista desonesto em Buenos Aires.

O jornalista pagou pela corrida e saiu do carro. Segundos depois, o motorista foi atrás dele, mostrando uma nota e dizendo que era falsa. Constrangido, Zeca deu uma nova cédula ao homem. “Na hora, não percebi que era um golpe. Você é pego de surpresa e acha que está errado.”

O momento em que o turista fica mais vulnerável a artimanhas de motoristas mal-intencionados é na chegada ao destino. Ele está cansado do voo e ainda não tem muita ideia de como as coisas funcionam no lugar — principalmente, não sabe fazer de cabeça a conversão de moedas.

“O taxista fala um valor e você não tem noção se é muito ou pouco”, diz Rafael, do 360 Meridianos, que foi enganado ao pegar um táxi na chegada a Xangai, na China.

Ele já havia pesquisado o valor da corrida até seu hotel. Na chegada, o motorista cobrou um valor muito além do estimado. Rafael questionou o homem, que, depois de berrar, aceitou receber metade da quantia —ainda alta.

“Se eu não tivesse pesquisado, o prejuízo teria sido pior”, afirma. Ele recomenda que o viajante se informe com antecedência sobre qual o melhor meio de transporte para fazer o trajeto do aeroporto até o local de hospedagem.

Se for de táxi, uma opção é usar sites que simulam o preço da corrida em diferentes cidades do mundo, de forma aproximada. A ferramenta que ele utilizou foi o Taxi Calculator (taxi-calculator.com).

Outra tática adotada pelo mesmo taxista de Xangai foi parar longe da porta do hotel, para impedir que Rafael pedisse ajuda. Então, é importante pedir ao motorista que estacione em frente ao local.

Para escapar de ciladas em táxis, vale tomar outros cuidados: pagar com trocado e iluminar a nota na hora de entregá-la, mostrando o seu valor.

 

 

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https://www.osul.com.br/saiba-quais-sao-os-golpes-mais-comuns-em-viagens-e-como-evita-los/ Saiba quais são os golpes mais comuns em viagens e como evitá-los 2019-05-30
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